O Papa Francisco aprovou nesta segunda-feira (7) uma proposta sobre o futuro do IOR (Instituto para as Obras Religiosas), conhecido como Banco do Vaticano. A proposta foi definida com base em informações sobre a condição legal do IOR, as atividades realizadas e as informações recolhidas e apresentadas ao Papa e ao Conselho de Cardeais da CRIOR (Comissão Pontifícia Coordenadora do IOR) em fevereiro deste ano.
De acordo com o comunicado da sala de imprensa da Santa Sé, o organismo será mantido e melhor controlado pela Autoridade de Informação Financeira (AIF) da Santa Sé.
“O Papa aprovou uma proposta sobre o futuro do IOR, reafirmando a importância da sua missão para o bem da Igreja Católica, a Santa Sé e o Estado do Vaticano. O IOR vai continuar a servir com prudência e fornecer os seus serviços financeiros especializados à Igreja Católica em todo o mundo”, referiu o comunicado.
Com a indicação do Santo Padre, a gestão do organismo continuará a executar o plano para assegurar a missão do IOR junto a nova Secretaria para a Economia. O comunicado informou ainda que o plano será apresentado ao Conselho de Cardeais e o Conselho para a Economia.
O IOR foi fundado em 1942 pelo papa Pio XII, e tem como missão servir a Santa Sé e a Igreja Católica em todo o mundo nos mais diversos projetos humanitários. A reforma do organismo vem sendo destacada pelo Papa Francisco como uma de suas prioridades para dar mais transparência à administração econômica e administrativa da Santa Sé.
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