quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Como ser um católico bem formado?

Não há dúvida de que a maior necessidade do povo católico é a formação na doutrina


O autor da Carta aos Hebreus escreveu: “”Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal”” (Hb 5,13-14). Sem esse “alimento sólido”, que a Igreja chama de “fidei depositum” (o depósito da fé), ninguém poderá ser verdadeiramente católico e autêntico seguidor de Jesus Cristo.

Não há dúvida de que a maior necessidade do povo católico hoje é a formação na doutrina. Por não a conhecer bem, esse mesmo povo, muitas vezes, vive sua espiritualidade, mas acaba procedendo como não católico, aceitando e vivendo, por vezes, de maneira diferente do que a Igreja ensina, especialmente na moral. E o pior de tudo é que se deixa enganar pelas seitas, igrejinhas e superstições.

Em sua viagem à África, que começou em 17 de maio de 2009, o Papa Bento XVI deixou claro que a formação é o antídoto para as seitas e para o relativismo religioso e moral. Em Yaoundé, em Camarões, o Sumo Pontífice disse que “a expansão das seitas e a difusão do relativismo –– ideologia segundo a qual não há verdades absolutas – tem um mesmo antídoto, segundo Bento XVI: a formação”. Afirmando que: «O desenvolvimento das seitas e movimentos esotéricos, assim como a crescente influência de uma religiosidade supersticiosa e do relativismo, são um convite importante a dar um renovado impulso à formação de jovens e adultos, especialmente no âmbito universitário e intelectual». O Santo Padre pediu «encarecidamente» aos bispos que perseverem em seus esforços por oferecer aos leigos «uma sólida formação cristã, que lhes permita desenvolver plenamente seu papel de animação cristã da ordem temporal (política, cultural, econômica, social), que é compromisso característico da vocação secular do laicado».

Desde o começo da Igreja, os apóstolos se esmeraram na formação do povo. São Paulo, ao escrever a São Tito e a São Timóteo, os primeiros bispos que sagrou e colocou em Creta e Éfeso, respectivamente, recomendou todo cuidado com a “sã doutrina”. A Tito, o Apóstolo dos Gentios recomenda: “Seja “firmemente apegado à doutrina da fé tal como foi ensinada, para poder exortar segundo a sã doutrina e rebater os que a contradizem”” (Tt 1,9). ““O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina”” (Tt 2,1).

A Timóteo ele recomenda: “”Torno a lembrar-te a recomendação que te dei, quando parti para a Macedônia: devias permanecer em Éfeso para impedir que certas pessoas andassem a ensinar doutrinas extravagantes, e a preocupar-se com fábulas e genealogias”” (1Tm 1,3-4). E “”recomenda esta doutrina aos irmãos, e serás bom ministro de Jesus Cristo, alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina, que até agora seguiste com exatidão”” (1Tm 4,6). São Paulo ensina que “Deus “quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade”” (1Tm 2,4).

Sem a verdade não há salvação. E essa verdade foi confiada à Igreja: ““Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade”” (1Tm 3,15). Jesus garantiu aos apóstolos na Última Ceia que “o Espírito Santo “ensinar-vos-á toda a verdade”” (cf. Jo 16,13) e “”relembrar-vos-á tudo o que lhe ensinei”” (cf. Jo 14,25). Portanto, se o povo não conhecer esta “verdade que salva”, ensinada pela Igreja, não poderá vivê-la. Mas importa que essa mesma verdade não seja falsificada, que seja ensinada como recomenda o Magistério da Igreja, que recebeu de Cristo a infalibilidade para ensinar as verdades da fé (cf. Catecismo da Igreja Católica § 981).

Já no primeiro século do Cristianismo, os apóstolos tiveram que combater as heresias, de modo especial o gnosticismo dualista; e isso foi feito com muita formação. São Paulo lembra a Timóteo: “”O Espírito diz expressamente que, nos tempos vindouros, alguns hão de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas, de hipócritas e impostores […]”” (1Tm 4,1-2).

A Igreja, em todos os tempos, preocupou-se com a formação do povo. Os grandes bispos e padres da Igreja como São Agostinho, Santo Ambrósio, Santo Atanásio, São Irineu e tantos outros gigantes dos primeiros séculos, eram os catequistas do povo de Deus. Suas cartas, sermões e homilias deixam claro o quanto trabalharam na formação dos fiéis.

A importância do Catecismo da Igreja Católica na formação
Hoje, o melhor roteiro que Deus nos oferece para uma boa formação é o Catecismo da Igreja Católica, aprovado em 1992 pelo saudoso Papa João Paulo II. Em sua apresentação, na Constituição Apostólica “Fidei Depositum”, ele declarou:

O Catecismo da Igreja Católica […] é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. Vejo-o como um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé”. E pede: “Peço, portanto, aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de comunhão e que o usem assiduamente ao cumprirem a sua missão de anunciar a fé e de apelar para a vida evangélica. Esse Catecismo lhes é dado a fim de que sirva como texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica. O “Catecismo da Igreja Católica”, por fim, é oferecido a todo o homem que nos pergunte “a razão da nossa esperança” (cf. 1Pd 3,15) e queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê”.

Essas palavras do Papa João Paulo II mostram a importância do Catecismo para a formação do povo católico. Sem isso, esse povo continuará sendo vítima das seitas, enganado por falsos pastores e por falsas doutrinas.

Mais do que nunca, a Igreja confia nos leigos, abre-lhes cada vez mais a porta para evangelizar; então, precisamos fazer isso com seriedade e responsabilidade. Ninguém pode ensinar aquilo que quer, o que “acha certo”; não somos obrigados a ensinar o que ensina a Igreja, pois só ela recebeu de Deus o carisma da infalibilidade. Ninguém é catequista e missionário por própria conta, mas é um enviado da Igreja. Sem a fidelidade a ela, tudo pode ser perdido. Portanto, é preciso estar preparado, estudar, conhecer a Igreja, a doutrina, a sua história, o Catecismo, os documentos importantes, a liturgia entre outros. Quanto mais conhecemos a Igreja e todo o tesouro que ela traz em seu coração, tanto mais a amamos.

Felipe Aquino - Canção Nova 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Catequese: As Nossas Senhoras são a mesma Virgem Maria?

A Virgem Maria é invocada conforme a fé e a devoção do povo

A devoção a Nossa Senhora se manifesta, na Igreja Católica, sob os mais diversos títulos. É praticamente incontável o número de títulos atribuídos a Santíssima Virgem Maria. Em cada país, ela é invocada das mais diversas formas, com nomes diferentes, conforme a fé e a devoção do povo. Em muitos países, houve aparições de Nossa Senhora e, a partir destas, surgiram muitos outros títulos marianos. Para completar a lista, há também os títulos que derivam de um dos dogmas relativos a Virgem Maria.

Os títulos de Maria com origem na devoção popular

A grande maioria dos títulos atribuídos a Virgem Maria tem sua origem na devoção popular. Na maioria das vezes, a devoção surge a partir de uma imagem de Nossa Senhora. A veneração de ícones de Maria remonta a era apostólica. Alguns ícones da Virgem são até mesmo atribuídos a São Lucas, considerado o pintor de Nossa Senhora. Dentre eles, alguns são muito conhecidos, como “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”, a “Theotokos de Vladimir” e “Nossa Senhora de Czenstochowa”. Casa um desses ícones ressalta uma particularidade da Santíssima Virgem, que nos ajuda a conhecer melhor a sua presença materna na Igreja e em nossas vidas.

Para exemplificar como nasce a devoção popular, trazemos um caso mais recente: a devoção a Nossa Senhora Desatadora dos Nós. Essa devoção surgiu, em 1700, na cidade de Ausburgo, na Alemanha. Um artista desconhecido pintou uma imagem da Virgem Maria, inspirado na célebre frase de Santo Irineu de Lião: “O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; e aquilo que a virgem Eva atou, com a sua incredulidade, desatou-o a Virgem Maria com a sua fé”1. Esse quadro foi então exposto para veneração na pequena igreja de Saint Peter am Perlach, em Ausburgo, e onde permanece até. Nessa igreja começou a devoção a Nossa Senhora Desatadora dos Nós, que se espalhou pelo mundo todo, por causa de devoção popular.

Os títulos das aparições e manifestações de Nossa Senhora

Há muitos títulos que nasceram de aparições ou manifestações da Santíssima Virgem. Alguns desses nomes são muito conhecidos, outros menos, mas, de qualquer forma, expressam a fé e a devoção dos fiéis a Nossa Senhora, que se manifestou a eles de modo particular. Como exemplo, é significativo recordar dois títulos muito caros à devoção popular: Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora Aparecida.

Em 1917, aconteceram as aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, aos três pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta. Estamos no ano jubilar, em comemoração dos 100 anos. Nelas, a Virgem Maria apresentou-se com o nome de Senhora do Rosário, de Senhora do Carmo e de Imaculado Coração. A partir das aparições, espalhou-se pelo mundo inteiro a devoção a Nossa Senhora do Rosário de Fátima, e fortaleceram-se as devoções a Nossa Senhora do Carmo e ao Imaculado Coração de Maria.

Em 1717, três pescadores encontraram uma pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição nas suas redes; primeiro o corpo, depois a cabeça. Como todos sabem, depois seguiu-se a pesca milagrosa, de belos e grandes peixes, depois de horas a fio sem pegar nada. Aqueles simples pescadores perceberam que, naquele fato, havia uma ação sobrenatural. A partir de então, passaram a venerar a pequena imagem. A devoção daqueles pescadores se espalhou rapidamente e cada vez mais pessoas passavam a visitar aquela pequena imagem, chamada carinhosamente de Nossa Senhora Aparecida.


Os títulos dogmáticos da Virgem Maria
Os títulos de Nossa Senhora, que tem sua origem nos dogmas marianos, são os menos numerosos. São apenas quatro. No entanto, não são menos importantes. Ao contrário, são particularmente importantes para a nossa fé. Esses dogmas foram proclamados justamente para firmar as bases da nossa fé.

O primeiro dos dogmas marianos é o da maternidade divina, proclamado solenemente pelo Terceiro Concílio Ecumênico, realizado em Éfeso, em 431, no qual a Virgem Maria é proclamada de Mãe de Deus. Num momento no qual muitos hereges negavam a divindade de Jesus, era necessário que a Igreja confirmasse a doutrina de que a Virgem Maria é verdadeiramente Mãe do Verbo de Deus encarnado, da segunda pessoa da Santíssima Trindade, e não apenas da humanidade de Jesus Cristo.

O segundo dogma é o da Virgindade Perpétua de Maria, que afirma a sua virgindade antes, durante e depois do parto. Essa doutrina, que já era dogma de fé, foi reafirmada solenemente no Concílio de Trento, no ano de 1555. No entanto, esses ensinamentos já faziam parte da doutrina dos Padres da Igreja, como São Justino, o Mártir e Orígenes.

O terceiro é o dogma da Imaculada Conceição de Maria, que define como fé da Igreja Católica a concepção de Nossa Senhora sem a mancha do pecado original. O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo Beato Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, no dia 8 de Dezembro de 1854.

Finalmente, o quarto é o dogma da Assunção de Maria. Esse dogma significa que devemos crer com fé católica que a Virgem Maria, ao fim de sua vida terrena, foi elevada de corpo e alma à glória dos Céus. Essa doutrina foi definida dogmaticamente pelo Papa Pio XII, através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, no dia 1º de novembro de 1950.

A importância de invocar a Santíssima Virgem Maria
Assim, vimos que os vários títulos marianos têm origens diferentes. Podem ter sua origem na devoção popular, nas aparições e manifestações de Nossa Senhora e nos dogmas marianos. Mas todos esses títulos têm algo em comum. Todos esses nomes dizem respeito a uma pessoa, que é a Santíssima Virgem Maria, a Mãe de nosso Senhor Jesus Cristo. Desde os primórdios da Igreja Católica, a devoção a Virgem Maria, sob seus diversos títulos, ajuda-nos a perseverar na fé e combater as heresias.

Mais do que em outros tempos, precisamos invocar a Santíssima Virgem, sob seus mais diversos títulos, para que a nossa fé não desfaleça. Sobre a importância da devoção a Nossa Senhora, o então Cardeal Joseph Ratzinger já dizia: “Hoje, neste confuso período, em que todo tipo de desvio herético parece se amontoar às portas da fé católica, compreendo que não se trata de exageros de almas devotas, mas de uma verdade hoje mais forte do que nunca”2.


Nossa Senhora, vencedora de todas as heresias, rogai por nós!

Natalino Ueda - Canção Nova

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Papa Francisco fala de conversão como preparação espiritual para o Natal

No segundo domingo do Advento (04) o Papa Francisco refletiu sobre o Evangelho de São Mateus que conta a passagem do pedido de São João Batista pela conversão do povo.

O Santo Padre afirmou que o Reino dos Céus não é apenas algo que diz respeito à vida eterna, que devemos apenas esperar no futuro, mas é algo que se aproximou e, de certo modo, “está já presente”. Esta é a “bela notícia que Jesus nos trás”.

Contudo, para fazermos parte deste reino existe uma condição a ser cumprida: mudar a nossa vida, ou seja, “convertermo-nos” – disse Francisco:

“A condição para fazer parte deste reino é cumprir uma mudança na nossa vida, isto é convertermo-nos. Trata-se de deixar as estradas cômodas mas enganadoras dos ídolos deste mundo: o sucesso a todo o custo, o poder em detrimento dos mais débeis, a sede de riquezas, o prazer a qualquer preço. E de abrir, ao invés, o caminho ao Senhor que vem: Ele não tira a nossa liberdade, mas dá-nos a verdadeira felicidade. Com o nascimento de Jesus em Belém, é o próprio Deus que habita no meio de nós para nos libertar do egoísmo, do pecado e da corrupção.”

O Natal é, segundo o Papa, um dia de grande alegria também exterior, mas é, sobretudo, um acontecimento religioso para o qual é necessária uma preparação espiritual. Neste tempo de Advento, deixemo-nos guiar pela exortação de João Batista: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” – disse o Papa que convidou os fiéis a examinarem a sua consciência e a celebrarem o “Sacramento da Penitência”.

O Santo Padre fez ainda uma referência à Solenidade da Imaculada Conceição da próxima quinta-feira, dia 8:

“Vemo-nos na quinta-feira para a Festa de Maria Imaculada. Nestes dias rezemos unidos pedindo a sua materna intercessão para a conversão dos corações e o dom da paz.”

A12.com 

Catequese: Conheça a história e o significado do presépio

Saiba qual a origem do presépio e o significado de cada personagem na cena que retrata o nascimento de Jesus

Montar um presépio em casa já é tradição entre as famílias católicas. É um gesto que ajuda a preparar a celebração do nascimento de Jesus, lembrado em cada Natal.

O presépio deve ser montado no primeiro domingo do Advento e desmontado no dia seis de janeiro, data em que a Igreja celebra a Solenidade da Epifania do Senhor.

O termo vem do latim Praesaepe, que significa estrebaria ou curral. A presença do Menino Jesus no estábulo demonstra a grandeza de Deus representada na fragilidade de uma criança.

Origem
Foi criado por São Francisco de Assis em 1223. Ele montou o primeiro presépio em uma gruta, na Itália. Na época, a Igreja não permitia a realização de representações litúrgicas nas paróquias, mas São Francisco pediu a dispensa da proibição, para relembrar ao povo a natividade de Jesus Cristo.

O objetivo de São Francisco era facilitar a compreensão do nascimento de Jesus.

No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do padre José de Anchieta.

Cada figura do presépio tem sua importância:

Os animais
Representam a natureza a serviço do homem e de Deus. No nascimento de Jesus forneceram calor ao local e simbolizam a simplicidade do local onde Jesus quis nascer.

Pastores
Depois de Maria e José, os pastores foram os primeiros a saberem do nascimento do Salvador. Os pastores também simbolizam a humildade, pois naquele tempo a profissão de pastor era uma das menos reconhecidas.

O anjo
Representa o céu que celebra o nascimento de Jesus. É o mensageiro de Deus, comunicador da Boa Notícia. O anjo do presépio, normalmente, segura uma faixa com a frase: “Gloria in excelsis Deo”, que significa: Glória a Deus nas alturas.

Estrela
Simboliza a luz de Deus que guia ao encontro do Salvador e orientou os Reis Magos onde estava Jesus. É a indicação do caminho que se deve percorrer para encontrar o Menino Jesus.

Reis Magos
Belchior, Gaspar e Baltazar eram homens da ciência. Conheciam astronomia, medicina e matemática. Eles representam a ciência que vai até o Salvador e o reconhece como Deus. Segundo São João Paulo II, “a verdadeira ciência nos leva à fé”, pois nos revela a grandeza da criação.

Ouro, incenso e mirra
São os presentes que os magos oferecem ao Menino Jesus. O ouro significa a realeza; era um presente dados aos reis. O incenso significa a divindade, um presente dado aos sacerdotes. Sua fumaça simboliza as orações que sobem ao céu. Dando este presente a Jesus, os magos reconhecem que o Menino é divino. E a mirra simboliza o sofrimento e a eternidade. É um presente profético: anuncia que Jesus vai sofrer, mas também que seu reinado será eterno.

São José
É o pai adotivo de Jesus, o homem que o assumiu como filho, que lhe deu um nome, um lar, que ensinou a Jesus uma profissão: a de carpinteiro. São José deu ao Menino Jesus a experiência de ser filho de um pai terreno.

Maria
É a Mãe do Menino Jesus, a escolhida para ser a mãe do Salvador. É aquela que disse ‘sim’ à vontade de Deus, e por ela a humanidade recebeu Jesus.

Menino Jesus
É o Filho de Deus que Se fez homem, para dar sua vida pela humanidade. “Sendo ele de condição divina, não Se prevaleceu de Sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-Se aos homens” (Filipenses 2, 6-7).

Canção Nova