Neste ano, em comunhão com toda a Igreja – em festa pela canonização dos beatos João XXIII e João Paulo II no dia 27 de abril de 2014 – a Paróquia São Francisco de Paula promoverá uma tarde de oração em honra à Divina Misericórdia.
O evento, que acontece todos os anos, neste ano terá um motivo a mais para celebrar com a elevação aos altares daquele que promoveu a Devoção à Misericórdia Divina, canonizou Santa Faustina Kowaslka, sua compatriota e Secretária da Misericórdia, e instituiu o segundo Domingo da Páscoa como o dia da Festa da Divina Misericórdia e, por intermédio de um decreto, concedeu indulgências a quem é devoto da Divina Misericórdia.
Quando jovem, João Paulo II trabalhava numa mineradora, próxima à igreja dedicada à Divina Misericórdia, na cidade Cracóvia, Polônia. Já naquela época, ele visitava todos os dias esse local e rezava a Deus recordando a Irmã Faustina, que, durante os anos turbulentos entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, recebeu as revelações do próprio Senhor Jesus sobre a importância da divulgação e devoção à Divina Misericórdia para a paz e a salvação mundial. Mais tarde, quando já havia sido eleito Papa, em visita à sua terra natal, consagrou essa igreja, que se tornara uma basílica, à Divina Misericórdia.
E também escreveu uma encíclica intitulada Dives in Misericordia, voltada à Misericórdia de Deus, na qual recorda que: "O mistério pascal é o ponto culminante desta revelação e atuação da misericórdia, que é capaz de justificar o homem, e de restabelecer a justiça como realização daquele desígnio salvífico que Deus, desde o princípio, tinha querido realizar no homem e, por meio do homem, no mundo".
Toda a vida, a fé e a missão de João Paulo II foram marcadas pela Misericórdia de Deus, graça experimentada por muitos fiéis no Brasil e no mundo, como testemunha padre Toninho da Comunidade Canção Nova. O sacerdote conta que, durante sua gestação, devido a um descolamento da placenta na qual ele estava sendo gerado, sua mãe precisou passar os nove meses da gravidez em repouso. Por essa razão, o missionário recordou que, no dia de seu nascimento, tanto ela como ele corriam risco de morte e que ambos sobreviveram graças à intervenção divina. E que, ainda criança, ao brincar com a irmã, esta o empurrou e ele caiu de cabeça no chão, fato que lhe deixou uma marca profunda na testa, mas também, por graça de Deus, não houve nenhuma lesão grave, nem ficou com sequelas. Mais tarde, quando já era sacerdote, ele afirma ter ouvido falar da devoção à Misericórdia Divina e percebido que havia sido salvo por ela. Por isso, desde então, dedica-se a propagar a bondade de Deus por onde ele passa, divulgando essa devoção.
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