segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Receita de Santidade: a vida cristã comporta receitas?

Muitas vezes temos diante de nossos olhos bulas de remédios, outras são as longas orientações anexas aos muitos aparelhos eletrônicos. Nem sempre lemos tudo isso, ainda que saibamos o quanto são úteis para nossa vida. Os eventuais efeitos secundários de medicamentos usados indevidamente podem trazer consequências graves, e o desconhecimento de possibilidades oferecidas pelos recursos tecnológicos limita o pleno aproveitamento dos mesmos. Quanto à saúde não são supérfluas ou indiferentes às prescrições constantes nas receitas médicas.

E a vida cristã comporta receitas? É possível encontrar um tipo de manual, com o qual caminhar com mais segurança na estrada da perfeição cristã? O Senhor põe à nossa disposição prescrições destinadas à nossa saúde espiritual? Para responder a esta pergunta, é bom lembrar-nos que, ao criar-nos com o precioso dom da liberdade, Deus quis assentar-se conosco à mesa da vida (Cf. Ap 3,20), para que acolhamos seu convite e abramos a porta do coração. Como somos obra prima de sua criação, é claro que Ele oferece o que existe de melhor para os que são feitos filhos e filhas. O ponto de partida para a viagem da vida é que Deus nos leva a sério e nos fez livres, para sermos felizes, como Deus é feliz.

O Catecismo da Igreja Católica começa com a feliz constatação de que o ser humano é “capaz de Deus” (Cf. números 27-35). De fato, “Deus não cessa de atrair o homem para si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso”. Através dos múltiplos sinais, começando pela sede de infinito existente no coração humano, o Senhor atrai para perto de si os homens e mulheres de todos os tempos, o que se torna fonte de alegria para todos. Vale a pena conhecer a busca incessante existente no coração das pessoas inquietas, que querem saber mais, conhecer, descobrir estradas novas!

Quando a Sagrada Escritura relata a entrega dos mandamentos ao Povo de Deus (Lv 19,1-2.17-18), inclui um convite provocante: “O Senhor disse a Moisés: Dirás a toda a assembleia de Israel o seguinte: ‘sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo”. Quando a Igreja se prepara para a canonização de dois Papas de nosso tempo, João XXIII e João Paulo II, faz muito bem saber que é possível percorrer o caminho da santidade. Mais ainda, é bom saber que é o melhor para todos. Não fomos feitos para chafurdar-nos na lama do pecado e do egoísmo, mas para a felicidade, a comunhão com Deus e uns com os outros. São Paulo (Cf. 1 Cor 3,16-23) usa uma feliz expressão, com a qual se identifica a presença contínua de Deus em nossa vida: “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” Não dá para fugir! Como Deus não tem duas palavras, Ele está sempre perto de nós e, de sua parte, vai sempre insistir em que respondamos ao seu amor. Primeiro item de nossa “receita”: é possível caminhar na direção da perfeição e esta se chama santidade!

Para alcançá-la, não se trata de fazer um caminho de heroísmo individual, mas de guardar a Palavra de Deus. De fato, é perfeito o amor de Deus em quem guarda sua palavra (Cf. 1Jo 2,5). Manter um diálogo constante com Deus, escutar sua Palavra que se encontra na Escritura e sua voz presente no grande Livro que é a vida! Para ser santos, antenas do coração e da inteligência ligadas nos grandes sinais de Deus.

E a Palavra do Evangelho (Mt 5,38-48), no Sermão da Montanha, desdobra um verdadeiro mapa da estrada da santidade, com itens extremamente práticos. Trata-se de seguir as orientações! Ao encontrar-nos em situações desafiadoras, não resistir ao mau, oferecer a outra face, ou a túnica, quem sabe mais mil passos, ou não fugir de quem pede dinheiro emprestado, amar os inimigos, fazer o bem aos que nos odeiam, orar pelos que nos perseguem. É natural nossa reação: seremos inativos ou tolos diante de quem nos agride? Trata-se, sim, de acreditar na força da não-violência, escolher os verdadeiros caminhos alternativos, com os quais se desmonta a trama da maldade. A paciência diante das agressões, a opção pela escuta dos que pensam de modo diferente, enxergar o lado das outras pessoas nas questões mais delicadas, exige muito mais força e coragem do que quebrar e destruir tudo que estiver à nossa volta.

Jesus sabia muito bem quais seriam as reações ao seu discurso e que estas ressoariam através dos séculos no interior das pessoas. Por isso mesmo, ofereceu o modelo para este novo modo de encarar a vida. Trata-se de olhar para o Pai do Céu, e basta ver o sol ou a chuva, que servem a bons e maus, justos e injustos! Estupenda e desafiadora simplicidade! Pagar o mal com o mal não é novidade. É fácil! “Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?” (Mt 5, 47). Revolucionário é trazer para a terra o modo de viver que é próprio de Deus. Perfeição é uma ação do próprio Deus no coração do discípulo. Maior a docilidade, mais o Espírito Santo poderá agir em nós.

A proposta do Evangelho é de grande atualidade, pois nos possibilita criar, num mundo agressivo e violento, bolsões de vida mais digna e respeitosa. As famílias e as comunidades cristãs podem começar a ser diferentes. O exercício da gratuidade no relacionamento, a capacidade de gastar tempo para ouvir as pessoas, o cultivo de valores, como a simplicidade no trato ou a civilidade de novo cultivada. De forma muito prática, os cristãos exercitarão e ajudarão muitas outras pessoas a descobrirem que na vida social não se pode apenas e tão somente exigir direitos, mas há deveres a serem cumpridos e com os quais construímos a civilização. Se não nos cuidarmos, há um risco de verdadeira barbárie bem perto de nós, mas se começarmos a caminhar contra a correnteza do egoísmo, a mudança já começou, e para melhor.

Basta olhar ao nosso redor. Pode começar com o cumprimento mais polido aos vizinhos, para alcançar o cuidado dos estudantes com as carteiras escolares, ou as lixeiras conservadas e utilizadas em nossos espaços públicos, a superação da agressividade no trânsito e daí por diante!

A casa que é a Igreja será o lugar da formação e do intercâmbio de experiências, onde as pessoas são chamadas a compartilhar suas experiências de vida, alimentar-se do próprio Deus e rezar umas pelas outras. Como sabemos muito bem de nossas limitações, peçamos ao próprio Pai do Céu que nos ajude: “Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, que, procurando conhecer o que é reto, realizemos vossa vontade em nossas palavras e ações”.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Cardeal brasileiro é nomeado para a presidência do Sínodo sobre a família

O Papa Francisco nomeou nesta sexta-feira, 21, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, para a presidência do Sínodo Extraordinário sobre a Família, que ocorrerá de 9 a 15 de outubro, no Vaticano.

Foram nomeados também para compor a presidência do Sínodo Extraordinário: o arcebispo de Paris, cardeal André Vingt-Trois, e o arcebispo de Manila, cardeal Luis Antonio Tagle. Os três cardeais serão responsáveis por acompanhar a preparação dos trabalhos do Sínodo que tratará dos desafios pastorais da família, no contexto da evangelização.

No ano passado, o papa enviou às paróquias de todo o mundo o “Documento Preparatório” do próximo Sínodo, com 35 questões, sobre a família. As Conferências Episcopais já repassaram as contribuições ao Vaticano.

Papa Francisco cria os primeiros cardeais de seu pontificado, entre eles um brasileiro

O Papa Francisco criou neste sábado (22) os primeiros cardeais de seu pontificado. O Consistório Ordinário Público foi realizado na Basílica Vaticana e ficou marcado pela presença do Papa Emérito Bento XVI.

Na presença do Colégio Cardinalício, delegações oficiais de 15 países e de autoridades como a presidente do Brasil, Dilma Rousseff e a presidente do Haiti, Michel Martelly e fiéis, o Santo Padre exortou à paz e reconciliação para os povos que vivem “provados pela violência e a guerra”.

No início da celebração, na procissão de entrada, o Papa Francisco cumprimentou e abraçou Bento XVI. Durante toda a cerimônia o papa emérito manteve-se ao lados dos cardeais.

O Consistório teve continuidade com a palavra do Secretário de Estado, dom Pietro Parolin, um dos novos cardeais, que dirigiu em nome de todo o Colégio uma saudação ao Papa.

Diante dos novos e antigos membros do Colégio Cardinalício, o Pontífice inspirou sua homilia no Evangelho de São Marcos (capítulo 10, versículos 32 a 45), destacando a liderança de Jesus que “ia à frente” dos apóstolos e abria o caminho. “Jesus caminha à nossa frente. Ele está sempre à nossa frente. Precede-nos e abre-nos o caminho. E esta é a nossa confiança e a nossa alegria: ser seus discípulos, estar com Ele, caminhar atrás d’Ele, segui-Lo”, assinalou o Papa.
Dom Orani recebe título de cardeal do Papa Francisco
Neste momento, o Santo Padre disse que os apóstolos sentiram medo quando Jesus falou sobre o que iria acontecer em Jerusalém, anunciando a sua paixão, morte e ressurreição, e dirigindo-se aos cardeais enfatizou a confiança que é preciso ter nos planos de Deus e não temer o sofrimento. “Nós, ao contrário dos discípulos de então, sabemos que Jesus venceu e não deveríamos ter medo da Cruz; antes, é na Cruz que temos posta a nossa esperança”.

Firmando seu olhar em direção aos cardeais o Santo Padre destacou que a Igreja necessita deles, de sua colaboração, de sua coragem para anunciar o Evangelho, de sua oração e compaixão, “sobretudo neste momento de dor e de sofrimento em tantos países do mundo”, referindo-se às diversas nações que passam por conflitos e guerras.

Por fim, Francisco fez uma menção à paz e um convite à união: “A Igreja precisa de nós também como homens de paz, precisa que façamos a paz com as nossas obras, os nossos desejos, as nossas orações. Caminhemos juntos atrás do Senhor e deixemo-nos cada vez mais convocar por Ele, no meio do povo fiel, da Santa Mãe Igreja”.
Em seguida, a celebração seguiu com a leitura da fórmula de criação dos novos cardeais. Proclamando solenemente os nomes dos cardeais, o Papa os uniu em “um vínculo mais estreito à Sé de Pedro”.

Na sequência, a cerimônia continuou com a profissão de fé e o juramento dos novos cardeais, de fidelidade e obediência a Francisco e seus sucessores. Cada um ajoelhou-se para receber o barrete cardinalício que o Papa impõe “como sinal da dignidade do cardinalato”, significando que todos devem estar prontos a comportar-se “com fortaleza, até à efusão do sangue, pelo aumento da fé cristã, pela paz e a tranquilidade do povo de Deus e para a liberdade e a propagação da Santa Igreja Romana”. O Papa entregou ainda o anel aos novos cardeais dizendo: “Recebe o anel das mãos de Pedro e saiba que, com o amor do Príncipe dos Apóstolos, se reforça o teu amor para com a Igreja”.
O Santo Padre atribuiu a cada cardeal uma igreja em Roma, como um sinal de participação no cuidado pastoral do Papa na cidade. Ele entregou a bula de criação cardinalícia e o título correspondente a cada um e trocou um abraço de paz. Ao Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, foi atribuído o título e a diaconia Santa Maria Madre della Provvidenza a Monte Verde.

A cerimônia encerrou com a oração do Pai-Nosso e com a bênção apostólica.

Um dos futuros novos cardeais, dom Loris Capovilla, de 98 anos, não pode estar presente por motivos de saúde, e irá receber o barrete e o anel pelas mãos de um enviado especial, em cerimônia a ser realizada em Bérgamo (Itália), no dia 1 de março, conforme anunciou o Pontífice.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Palavra do Pastor: Reflexão sobre a liturgia do 7º domingo do Tempo Comum

SEDE SANTOS PORQUE O SENHOR, VOSSO DEUS, É SANTO.

O amor de Deus se reflete no amor ao próximo. Nisso consiste a vida cristã configurada a Cristo. Uma vez que o Pai ama a cada ser humano indistintamente, a vocação cristã consiste em amar o próximo não como a si mesmo, mas como Cristo o amou. Somente pelo amor as divisões são superadas, a violência extinta, a fraternidade instaurada. E, com isso, a santidade de Deus será comunicada a todos os povos.

Que Maria a Mãe de toda ternura interceda por cada um de nós, para que sejamos homens e mulheres amantes, de Deus primeiramente, e depois uns dos outros.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Na abertura do Consistório, Papa pede pastoral “inteligente, corajosa e cheia de amor”

Teve início nesta quinta-feira (20), no Vaticano, o Consistório Ordinário que refletirá sobre questões da família moderna. O encontro reúne 185 cardeais, incluindo os que serão criados no próximo sábado (22). Papa Francisco abriu o encontro pedindo que o prelado faça uma reflexão fundada na valorização da família e em uma “pastoral inteligente, corajosa e cheia de amor”.

“Nestes dias, refletiremos especialmente sobre a família, que é a célula fundamental da sociedade humana”, disse o Papa.

O Santo Padre destacou que Deus abençoou o homem e a mulher para que “fossem fecundos”, e gerando filhos constituíssem uma família “reflexo de Deus, Uno e Trino”.

Indicando o rumo das discussões, o Papa pediu para os cardeais aprofundarem a teologia da família e as ações pastorais que devem ser implementadas considerando a realidade atual.

O Pontífice pediu ainda que os cardeais discutam as questões a respeito da família com profundidade e considerem realidades essenciais e não acessórias para não diminuir o nível das reflexões.

Ao final, exortou o prelado que é preciso valorizar o “plano luminoso de Deus para a família” e que a família seja acompanhada por uma pastoral “inteligente, corajosa e cheia de amor”.

“Hoje, a família é desprezada, é maltratada, pelo que nos é pedido para reconhecermos como é belo, verdadeiro e bom formar uma família, ser família hoje; reconhecermos como isso é indispensável para a vida do mundo, para o futuro da humanidade. É-nos pedido que ponhamos em evidência o plano luminoso de Deus para a família, e ajudemos os esposos a viverem-no com alegria ao longo dos seus dias, acompanhando-os no meio de tantas dificuldades. Também com uma pastoral inteligente, corajosa e cheia de amor”, finalizou.

O encontro seguiu com a palavra do presidente emérito do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, Cardeal Walter Kasper sobre o ‘Evangelho da Família’.

As reflexões continuam na sexta-feira (21) com outras conferências temáticas.
Cardeal Arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis, chega junto com o Papa Francisco para abertura do Consistório

Comunidade Shalom lança campanha #EuRezoPeloPapa

Em iniciativa motivada pelos frequentes pedidos de oração de Papa Francisco, a Comunidade Católica Shalom deu início a uma campanha pelo pontífice: trata-se da ação “Eu rezo pelo Papa”, que até a manhã desta quinta-feira, 20, já conta com a curtida de 20.980 pessoas no Facebook.

A página na rede social tem o mesmo nome da campanha, e foi criada em 3 de fevereiro. Nela há inúmeras declarações de apoio a Francisco.

Como participar
Para se engajar nesta iniciativa basta estar conectado nas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram e publicar suas intenções com a hashtag #EuRezoPeloPapa.

Também é possível participar da campanha em outras seis línguas com as hashtags #IprayForThePope em inglês, #IoPregoPerIlPapa em italiano, #YoRezoporElPapa em espanhol, #Pápáértimádkozok em húngaro, #jepriepourlepape em francês e #IchbetefürdenPapst em alemão.

Para acessar a página oficial do Facebook, acesse:  https://www.facebook.com/eurezopelopapa

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Centenas de pessoas compareceram ao Grito Cristão, em Gargaú

O Grupo Jovem "Renovados em Cristo", da Igreja de São Pedro, em Gargaú, com o apoio do Setor Jovem, da Paróquia São Francisco de Paula, realizou neste domingo, o Primeiro "Grito Cristão".
O Evento começou, na Praça dos Quiosques, com arrastão, comandado por Paulinha, William e Sávio, que foi até o Barracão, animado pelo DJ Católico Dudu Porto.
Logo que o arrastão chegou, a Banda "Mensagem Nova" animou o povo de Deus.
Em seguida, houve apresentação de teatro com o Grupo "ArtServir", de nossa paróquia, com a peça "Jardim do Inimigo - Completo".
O Ministério "Pela Graça" também marcou presença no "Grito Cristão".
Encerrando a Noite houve Benção, Passeio e Adoração ao Santíssimo Sacramento.
 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Palavra do Pastor: Confira a Reflexão de Pe. Lucas sobre o 6º Domingo do Tempo Comum

A partir desta sexta-feira(14) nós traremos em nosso blog a reflexão do domingo seguinte com o nosso pároco, Pe. Lucas.

Vamos então ler a deste domingo(16):

“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas dar-lhes pleno cumprimento...” (Mt 5,17-37) 

Durante muito tempo se entendeu que fazer a vontade de Deus significava cumprir apenas seus mandamentos de forma rigorosa. No entanto, essa concepção levou muitos a cair num legalismo moral escravizadora. Ainda hoje muita gente sofre por causa de certos julgamentos pautados numa visão legalista da Escritura. Mas a proposta de Jesus sempre foi outra. Isso não significa um relaxamento na conduta do ser humano; ao contrário, a proposta de Jesus é exigente, porque mira o interior da pessoa, no qual foi escrita a vontade de Deus. Deus não quer seus filhos escravos, mas livres. E somente no exercício da liberdade o ser humano poderá ser verdadeiramente fiel aos mandamentos divinos.

Mudança de estação: o que se passa na natureza, pode acontecer com a Igreja

A seca e o calor destes dias, em todo o Brasil, nos fazem experimentar de maneira mais intensa o fenômeno natural da mudança de estação. Às vezes o contraste impressiona. A natureza sabe nos surpreender. E de um momento para outro, da angústia se passa para o alívio. Quando finalmente aparece a estação das chuvas, a natureza reencontra suas energias. E se abrem novas possibilidades de lançar as sementes.

O que se passa na natureza, pode acontecer com a Igreja, pode acontecer com a sociedade. Precisamos estar atentos à “propícia estação”.

Nestes dias está se completando um ano da renúncia do Papa Bento XVI, e da eleição do Papa Francisco.

Se acionamos a memória, e olhamos o que se passou neste ano, nos damos conta da intensidade dos acontecimentos, e da força que os aglutina, como frutos de uma inesperada primavera eclesial.

Basta recordar o impacto positivo provocado pela renúncia de Bento XVI. E sobretudo a repercussão que teve a eleição do Papa Francisco, com seus gestos iniciais, carregados de simbolismo, sinalizando a retomada do impulso renovador desencadeado pelo Concílio, mas que vinha perdendo força na medida das dificuldades de sua implementação.

De fato, dá para dizer que começou uma nova estação para a Igreja. Sobretudo pela figura, pela força moral, e pelo testemunho do Papa Francisco. Ele teve a grande intuição de relançar o projeto de renovação da Igreja, levando em conta o esforço já feito, mas contando sobretudo com os ventos favoráveis do momento que a Igreja passou a viver, a partir da inesperada renúncia do Papa Bento, e também da inesperada eleição do Papa Francisco.

Como acontece com a natureza, a força de renovação brota de dentro, mas a colheita depende muito do que o agricultor semear, no tempo oportuno, favorecido pelas circunstâncias, no clima propício de nova estação.

Já passou um ano deste novo ciclo que a Igreja vem vivendo. Aguardam-se para este segundo ano algumas iniciativas de ordem mais estrutural. Elas servirão de alento para mudanças mais significativas da organização da Igreja, visando incentivar sua missão de ser portadora da mensagem evangélica para todas as pessoas, em qualquer situação que se encontrem.Como acontece com a natureza, a força de renovação brota de dentro, mas a colheita depende muito do que o agricultor semear, no tempo oportuno, favorecido pelas circunstâncias, no clima propício de nova estação.

Comparando agora com a situação da sociedade, parece haver um claro contraste. Cabe à saberia política, orquestrar os acontecimentos, de tal modo que se valorize o que existe de positivo, e se coíba o que prejudica o bem comum.

O que não se pode é deixar que as coisas aconteçam, para depois correr atrás do prejuízo. Como na agricultura: se deixamos a natureza por conta própria, o inço acaba tomando conta de tudo. Como nação brasileira, nesta época de grandes possibilidades de crescimento com maior justiça social, somos chamados a ser bons agricultores. Vamos cuidar das boas sementes, e neutralizar o inço daninho.

Vamos assumir os valores, vamos coibir os abusos. Não vamos permitir que se transforme em inverno a primavera que recém começou.

Conferência dos Religiosos do Brasil lança campanha de prevenção ao tráfico de pessoas na Copa

Visando contribuir para a prevenção do tráfico de pessoas e da exploração sexual no país, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) desenvolverá ações de conscientização durante a Copa do Mundo de 2014. A campanha “Jogue a favor da vida” foi lançada nesta semana pela CRB em parceria com a Rede “Um grito pela Vida”, da qual faz parte um grupo de religiosas sensíveis à situação de escravidão de milhares de brasileiros que são vítimas deste tráfico.

Atualmente, a CRB conta com 30.528 religiosas consagradas, 7.580 padres e 2.702 irmãos. O objetivo é convocar todo esse grupo para atuar na campanha preventiva que terá início dia 18 de maio em todas as cidades-sedes da Copa do Mundo até o final do evento.

“É uma campanha de prevenção e informação. Material impresso, com conceitos e orientações sobre a prevenção das diferentes modalidades de tráfico humano, será distribuído nas rodoviárias, ônibus, aeroportos, hotéis das cidades que sediarão a Copa”, explica a coordenadora da Rede, irmã Eurides de Oliveira.

Exploração
Hoje, crianças, jovens e adultos passam por situações de tráfico, sendo impedidos de viver com dignidade. Esse tipo de crime contra a vida gera por ano 32 bilhões de dólares para os traficantes de pessoas. E as copas mundiais acabam sendo ocasiões para a prática deste crime.

Em muitos casos, crianças são adotadas ilegalmente, adolescentes levados para treinos esportivos e acabam sendo usados para exploração sexual de aliciadores. De acordo com irmã Eurides, organizações, núcleos de enfrentamento do tráfico, a Pastoral do Menor, universidades, a Cáritas Internacional e o Ministério da Justiça aderiram à campanha “Jogue a favor da vida”.

No Brasil, existem canais para denúncia por telefone, como a Central de Atendimento à Mulher (180) e de Violações aos Direitos Humanos (100).

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Papa Francisco se encontrará com casais de namorados

O Pontifício Conselho para a Família reunirá, em Roma, casais de 28 países para audiência especial com o papa Francisco. São mais de 20 mil namorados e noivos que irão se casar este ano. O encontro será amanhã, sexta-feira, 14, na praça de São Pedro, às 11h de Roma, (8h em Brasília).

O presidente do dicastério, dom Vicenzo Paglia, revelou que o número de casais inscritos superou as expectativas. “É uma prova de que existem jovens perseverantes, que desejam que seu amor dure para sempre e seja abençoado por Deus”, disse.

O papa Francisco chegará às 12h (9h em Brasília) e responderá a perguntas de três casais. Os temas escolhidos tratam da dificuldade atual de fazer uma escolha definitiva, as qualidades da família cristã e o estilo da celebração do sacramento do matrimônio.

Dom Vicenzo explica que hoje os casais adiam o casamento para resolverem os problemas. “Na verdade, casa-se para construir o futuro juntos, resolver os problemas juntos, construir a casa para eles e os filhos juntos”, comentou. Para ele, a sociedade e o governo devem colaborar, oferendo apoio aos jovens que desejam se casar, promovendo políticas familiares. “Uma família construída na juventude é uma riqueza incomparável, inclusive para a própria sociedade”.

A audiência terminará com um momento de oração composta exclusivamente para este evento e a benção do papa. Os casais receberão um presente para a celebração das núpcias.

O evento será transmitido pela Rádio Vaticano, com comentários em italiano, inglês e francês, a partir das 11h (8h em Brasília), no site www.radiovaticano.va.

Hollywood produz filme sobre Madre Teresa de Calcutá

Madre Teresa de Calcutá foi fundadora das Missionárias da Caridade e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1979. Ela, que dedicou sua vida a servir a Deus e aos necessitados, terá agora um filme que vai contar ao mundo sua santa trajetória.

O primeiro longa-metragem hollywoodiano sobre a beata conta com o apoio do Centro Madre Teresa de Calcutá, organização sem fins lucrativos que trabalha para promover o conhecimento de sua história.

O roteiro está por conta de Kier Pearson, que foi candidato ao Oscar por “Hotel Ruanda” (2004). Ele seguirá viajando por Calcutá, Índia e Tijuana para colher documentos sobre Madre Teresa. O título original do longa será “I Thirst”, que significa “Tenho Sede”.

História


Madre Teresa nasceu em 27 de agosto de 1910 na capital da República da Macedônia. Seu nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu, e sua família era católica e habitava uma comunidade albanesa ao sul da antiga Iugoslávia.

Ela ingressou na Ordem de Nossa Senhora de Loreto com 18 anos, e em 1931 foi enviada a um colégio na Índia, onde fez seus votos de obediência, pobreza e castidade e adotou o nome de Teresa.

Em Calcutá, estudou enfermagem e deixou a Ordem para viver servindo aos pobres. Mesmo tendo abandonado o hábito, Teresa continuava sendo uma religiosa, passando a vestir um sari branco que continha no ombro uma pequena cruz.

Em 1975, Madre Teresa foi indicada ao prêmio Nobel da paz, mas só recebeu o título em 1979. Ela morreu em 5 de fevereiro de 1997, vítima de uma parada cardíaca, e seu corpo foi transportado no mesmo carro que transportou Mahatma Gandhi em 1948. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003.

Igreja Católica: Em busca de definição de sua vida e de sua missão na sociedade e no mundo

Na segunda metade do século XX o nosso Brasil e o continente latino-americano viveram diversos acontecimentos que levaram à transformação da estrutura físico-temporal da Igreja, especialmente a partir da década de 1950. Sobre alguns desses acontecimentos falaremos agora.

Criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB 
Isso aconteceu em 1952. A ideia veio de Monsenhor Montini (futuro papa Paulo VI) que propôs criar no Brasil uma conferência episcopal. Foi Dom Hélder Câmara, então auxiliar do Rio de Janeiro, que deu os primeiros passos nessa direção. A CNBB seria o órgão representativo da Igreja no Brasil e se tornaria, em nossos dias, uma das maiores conferências episcopais do mundo.

Objetivos da CNBB:

- Aprofundar a comunhão entre os bispos;
- Promover uma ação pastoral conjunta;
- Analisar assuntos da teologia e de pastoral;
- Interagir com as outras conferencias episcopais;
- Assumir uma postura político-transformadora;
- Trabalhar o relacionamento entre poderes os públicos e os serviços do bem comum.

A partir da década de 1950 outros acontecimentos eclesiais ajudariam a implantar mudanças profundas na organização da Igreja, acompanhando as mudanças que já aconteciam em toda a sociedade.

O Pontificado de João XXIII
O cardeal Ângelo José Roncalli foi escolhido papa em 1958 para suceder a Pio XII, o que surpreendeu a todos, pois era bem idoso e considerado um papa de transição. Ele nasceu no dia 22 de Novembro de 1881; sua ordenação sacerdotal se deu a 14 de agosto de 1904. Foi sagrado Bispo em 1924 e escolhido cardeal da Igreja em 28 de Outubro de 1958 (com 77 anos)

Em 25 de janeiro de 1959 convocou o Concílio Vaticano II, a maior obra da Igreja do século XX. O Concílio Vaticano II começou no dia 11 de outubro de 1962 e foi encerrado em 08 de dezembro de 1965, com participação média de 2.400 bispos. Além disso, João XXIII escreveu diversas importantes encíclicas, destacando-se a Mater e Magistra (1961) sobre a questão social e a Pacem in Terris (1963) sobre a Paz no mundo. 

Novidades trazidas pelo Vaticano II
Ao contrário do que uma corrente de Igreja mais conservadora queria, o Vaticano II não foi um concílio dogmático ou condenatório. Sua finalidade: Pastoral e Ecumênica com o desejo de renovar espiritualmente a Igreja e promover a unidade dos cristãos prevaleceu. Os muitos esquemas de trabalho propostos na fase de preparação foram sendo condensados e no final, através de importantes documentos, reunidos ainda hoje no Compêndio do Vaticano II diversos pontos de destaque vão levar à concretização de um novo modo de Ser Igreja:

- Valorização do leigo, que deve ocupar seu lugar na Igreja e assumir sua missão na sociedade, como sal da terra e luz do mundo. E o leigo tem primazia não pela falta de clero, mas pelo original de sua vocação batismal.Ao contrário do que uma corrente de Igreja mais conservadora queria, o Vaticano II não foi um concílio dogmático ou condenatório. Sua finalidade: Pastoral e Ecumênica com o desejo de renovar espiritualmente a Igreja e promover a unidade dos cristãos prevaleceu. Os muitos esquemas de trabalho propostos na fase de preparação foram sendo condensados e no final, através de importantes documentos, reunidos ainda hoje no Compêndio do Vaticano II diversos pontos de destaque vão levar à concretização de um novo modo de Ser Igreja:

- Colocação da Santíssima Trindade acima dos santos e das santas, pois a Igreja estava ainda bastante carregada de devocionalismos.
- A liturgia ganhou um sentido pascal: Mais consciente, mais encarnada na realidade, mais direcionada ao sentido comunitário.
- A Igreja tornou-se menos moralista e jurídica e mais bíblica e profética.
- A Bíblia passou a ser mais lida, mais estudada e mais conhecida, destacando-se como fonte de pregação e fundamento da catequese da Igreja.
- A Igreja despertou nos fiéis o sentido do serviço e corresponsabilidade, buscando ser mais ministerial e serviçal, com a consequente organização de diversas pastorais.

O papa Paulo VI que sucedeu a João XXIII deu prosseguimento às reformas do Concílio Vaticano II. Entre outras conquistas de seu pontificado ele instituiu a Pontifícia Comissão de Justiça e Paz, publicou a Encíclica “Populorum Progressio” sobre os problemas modernos dos povos (1967), publicou a Encíclica “Humanae Vitae” sobre a vida humana e sua concepção (1968) e ainda deu à Igreja a exportação pastoral (“Evangelli Nuntiandi”) sobre a evangelização do mundo contemporâneo (1975) que, mesmo passado tantos anos, continua sendo a grande cartilha da evangelização da Igreja. Além disso, trabalhou ativamente pelo ecumenismo, percebendo a real intenção de seu antecessor Papa João XXIII.

Foi Paulo VI que visitou a América Latina, mais precisamente a Colômbia, por ocasião da 2ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano realizada em Medellim. Foi a primeira vez que um papa esteve em nosso continente.

As Conferências Episcopais promovidas pelo CELAM representam uma página especial na história da Igreja latino-americana e por isso, têm o seu destaque.Foi Paulo VI que visitou a América Latina, mais precisamente a Colômbia, por ocasião da 2ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano realizada em Medellim. Foi a primeira vez que um papa esteve em nosso continente.

A Igreja na América Latina
Aqui em nosso continente merecerão destaque as Conferências Episcopais a partir da criação do CELAM em 1955.

1ª Conferência: Aconteceu durante o Congresso Eucarístico Internacional do Rio de Janeiro em 1955, coordenado por Dom Hélder Câmara. Decidiu criar o CELAM, Conferência Episcopal Latino Americana.

2ª Conferência: Aconteceu de 26 de agosto a 06 de setembro 1968 em Medellín, Colômbia, com discurso de abertura feito por Paulo VI. Assumiu o homem latino-americano em sua realidade e propôs que a Igreja da América Latina deveria denunciar os erros e injustiças que agravam a situação de pobreza.

3º Conferência: Foi realizada no ano de 1979 em Puebla – México. Fez uma analise da realidade Latino-Americana diante de Deus, à luz do Evangelho e pregou a necessidade de uma sociedade mais humana e mais cristã. Assumiu o compromisso concreto com a opção preferencial pelos pobres, para libertar o povo de todos os tipos de escravidão e assumiu ainda a opção preferencial pelos jovens. Contou com a presença do papa João Paulo II, que estava há apenas um ano a frente do governo da Igreja.Esta conferência superou a de Medellín e nela teve destaque a participação destacada de alguns bispos do Brasil, sobretudo, Dom Aloísio Lorscheider.

4ª Conferência: Foi realizada em Santo Domingo, América Central em 1992. Tinha como finalidade comemorar os 500 anos da Evangelização na América e contou com a presença do Papa João Paulo II (abertura).

5ª Conferência: Foi realizada em Aparecida no mês de maio de 2007 e contou com a presença do Papa Bento XVI na sua abertura.

Estas conferências episcopais vieram acompanhadas de outras mudanças importantes na Igreja e na sociedade.

A partir do pontificado de João Paulo II a Igreja passou a viver algumas preocupações e a enfrentar alguns desafios que, em grande parte, foram assumidos pela Igreja de Roma:

- Esvaziamento da postura política da Igreja, sobretudo do clero mais identificado com os setores sociais;
- Romanização das dioceses e seminários, e centralização administrativa e doutrinal, com a consequente perda da riqueza promovida pela diversidade das igrejas locais;
- Retorno à disciplina com documentos proibitivos ligados à liturgia, principalmente os que são referentes à comunhão e confissão;
- Negação da participação dos padres na política e mudança nos critérios de indicação de pessoas aos cargos do episcopado;
- Apoio aos movimentos pentecostais e às novas comunidades;
- Romanização do clero diocesano e do clero Religioso com o retorno à vida conventual.

Paralelo a isso surgiam outras preocupações:
- Invasão das periferias das cidades pelas Igrejas e seitas protestantes neopentecostais;
- Multiplicação de igrejas que se baseiam fortemente na teologia da prosperidade com sua presença marcante nos meios de comunicação.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Coleta deste final de semana será destinada à Arquidiocese do Rio

Em Carta enviada às Paroquias de toda Diocese de Campos, nosso bispo, Dom Roberto Ferreria Paz, esclarece que toda a coleta dos dias 15 e 16 de Fevereiro, próximo final de semana, será destinada à Arquidiocese do Rio de Janeiro, que ainda possui débitos referente aos desafios enfrentados na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em Julho do ano passado.

O Bispo Diocesano ressaltou a generosidade do Papa Francisco em destinar R$ 12 Milhões para uma diminuição dos débitos.

Segue abaixo a Carta:


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Missa Carismática reúne centenas de fiéis em Santa Clara

A Paróquia São Francisco de Paula realizou na tarde deste domingo (09) uma Santa Missa de Carismática, em Santa Clara, no litoral de São Francisco de Itabapoana.
Antes da Santa Missa, que aconteceu no Espaço "Viva Cultura", houve louvor e animação com o Ministério de Música "Pela Graça".


 
A Missa começou, por volta, das 17 Horas e quando terminou já era noite.
Todos os momentos foram marcados por bençãos, curas e libertações.
No fim da Missa houve Benção e Passeio com o Santíssimo Sacramento.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Papa Francisco nomeia bispos brasileiros para Conselho do Vaticano

O prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, cardeal João Braz de Aviz e o arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom Orani João Tempesta foram nomeados pelo papa Francisco para o Pontifício Conselho para os Leigos.

O Papa também nomeou alguns consultores do Conselho para os Leigos, entre eles, o arcebispo de Belém (PA), dom Alberto Taveira Corrêa e frei Hans Stapel, fundador e presidente da Associação Internacional de Fiéis - Família da Esperança. As nomeações foram feitas nesta quinta-feira, 6. Na foto, dom João Braz, dom Alberto e dom Orani.

Irão integrar o Conselho, outros cardeais indicados pelo papa, entre os quais o arcebispo de Viena (Áustria), Christoph Schoborn, o de Milão (Itália), Angelo Scola, o de Nairóbi (Quênia), John Njue, o de Munique (Alemanha), Reinhard Marx, de Manila (Filipinas), Luis Antônio Tagle.

Atividade
O Pontifício Conselho para os Leigos colabora com o papa nas questões voltadas a atuação dos leigos que atuam na missão da Igreja, seja meio de organismos ou de forma individual. A proposta de criação deste conselho teve como base as indicações do decreto do Concílio Vaticano II sobre o apostolado dos leigos: Apostolicam Actuositatem, n. 26. Em 6 de janeiro de 1967 foi aprovada a instalação do órgão pelo papa Paulo VI.

Confissão: resgata a graça perdida e enfraquecida pelo pecado

Nos últimos anos houve uma diminuição dramática no número de católicos praticantes que frequentam regularmente o Sacramento da Reconciliação, conhecido como “confissão”. Isso é especialmente o caso entre os jovens. Há vários motivos para isso:

a) muitos católicos, especialmente os mais jovens, não conhecem bem o catecismo acerca do sacramento;
b) hoje o senso de pecado mudou (para não dizer que quase desapareceu!) com muitas coisas anteriormente consideradas pecados não sendo mais vistas assim. Isto é especialmente verdade na área da moralidade sexual;
c) muitos católicos acreditam que a teologia moral não acompanhou os novos descobertos médicos e biológicos e não oferece respostas adequadas para estes problemas (não aceitam a orientação da Igreja nessas áreas);
d) outros acham que a confissão é uma maneira que a Igreja tem de exercer controle sobre os fiéis;
e) outros ainda afirmam que se confessam diretamente a Deus;
f) certos católicos afirmam que não gostam da confissão porque os padres fazem perguntas demais no confessionário;
g) há católicos que não querem confessar com padres achando psicólogos melhores preparados para consultar sobre os problemas da vida (embora psicólogos não possam perdoar pecados!);
h) para muitos católicos sua primeira confissão foi a última.

De qualquer forma é um fato indiscutível que muitos católicos confessam raramente hoje. Quando melhor se conhece o sacramento da Reconciliação, mais se aprecia este verdadeiro dom de Deus à sua Igreja.

O curioso é que estas mesmas pessoas que não confessam ou confessam muita raramente comungam no Natal e na Páscoa, nas Missas de 7º. dia e casamentos religiosos. Fazem questão de batizar seus filhos na Igreja além de fazer a primeira confissão e comunhão. Não há dúvida que a formação a respeito do Sacramento da Reconciliação é enormemente deficiente entre muitos católicos. 

Este Sacramento é vital em nossa vida cristã. Deus em seu infinito amor instituiu este sacramento para resgatar a vida da graça perdida e enfraquecida pelo pecado. Ao longo de nossas vidas e especialmente nos momentos de fraqueza quando pecamos ouvimos em nosso íntimo o apelo de Jesus à conversão. É através deste sacramento que Jesus com amor infinito perdoa nossos pecados. Só Deus perdoa pecados. Mas em virtude de sua autoridade divina, transmite esse poder aos homens. “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio. Tendo assim falado, soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, ser–lhes-ão perdoados. A quem os retiver, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20. 21-23).

Confissão deve ser um encontro acolhedor onde o católico obtém da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao próximo. A maneira amorosa e carinhosa com que Cristo recebeu pecadores é o modelo para os sacerdotes atendendo confissões e perdoando pecados em nome dele. O padre tem uma sagrada obrigação de tratar o penitente com o maior respeito e ternura possíveis, lembrando que é pecado grave um sacerdote tornar o recebimento do sacramento odioso para o penitente. A maneira que o pai recebeu seu filho na Parábola do Filho Pródigo é a maneira em que o padre deve receber o penitente no Sacramento de Reconciliação. Nós padres também são pecadores e precisamos confessar também nossos pecados no sacramento de Penitência e sempre ficamos edificados pela humildade e arrependimento dos fiéis no Sacramento de Reconciliação. Acredito que nós devemos prestar muito mais atenção ao Ritual de Penitência no início da Missa. O ritual da penitência no início da Missa prepara os fiéis para receber o Sacramento de Penitência mais tarde.
São cinco os atos exigidos do penitente para fazer uma boa confissão: 
a) o exame de consciência; 
b) o arrependimento genuíno; 
c) a firme intenção de não pecar mais; 
d) a confissão de todos os pecados graves; 
e) o cumprimento da penitência dada pelo sacerdote (por exemplo: o jejum, a oração, a esmola, reconciliação com o próximo, um ato de caridade etc.). 

Mais detalhes sobre este maravilhoso sacramento podem ser encontrados no Catecismo da Igreja Católica (976-987).Confissão deve ser um encontro acolhedor onde o católico obtém da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao próximo. A maneira amorosa e carinhosa com que Cristo recebeu pecadores é o modelo para os sacerdotes atendendo confissões e perdoando pecados em nome dele. O padre tem uma sagrada obrigação de tratar o penitente com o maior respeito e ternura possíveis, lembrando que é pecado grave um sacerdote tornar o recebimento do sacramento odioso para o penitente. A maneira que o pai recebeu seu filho na Parábola do Filho Pródigo é a maneira em que o padre deve receber o penitente no Sacramento de Reconciliação. Nós padres também são pecadores e precisamos confessar também nossos pecados no sacramento de Penitência e sempre ficamos edificados pela humildade e arrependimento dos fiéis no Sacramento de Reconciliação. Acredito que nós devemos prestar muito mais atenção ao Ritual de Penitência no início da Missa. O ritual da penitência no início da Missa prepara os fiéis para receber o Sacramento de Penitência mais tarde.

Há três formas para celebrar o Sacramento de Reconciliação: 
a) confissão e absolvição individual (é a forma ordinária); 
b) confissão comunitária, com confissão e absolvição individual; 
c) confissão comunitária, com confissão genérica e absolvição coletiva (esta última forma somente poderá ser usada em casos extraordinários).

No Sacramento de Penitência o penitente recebe “a misericórdia de Deus que, movido por compaixão, perdoa, reconcilia e restaura a pessoa que se converte sob a ação do Espírito Santo e recebe a absolvição do sacerdote, que age em nome de Cristo Jesus”.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Em fevereiro, Papa Francisco reza pelos idosos e pela evangelização

No mês de fevereiro, o Papa Francisco irá rezar na intenção da presença dos idosos na Igreja e na sociedade.

O Pontífice reza para que a sabedoria e experiência de vida dos idosos sejam reconhecidas na Igreja e na sociedade.

Em sua intenção missionária, Papa Francisco pede orações pela evangelização e colaboração na missão.

Para que os sacerdotes, religiosos e leigos colaborem com generosidade na missão de evangelizar.

O Pontífice confia mensalmente suas intenções ao Apostolado da Oração, uma rede mundial de oração, que é seguida por milhões de pessoas.