quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Santa Missa e Musical celebram o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

Santa Missa e Musical, no final da mesma, celebraram em nossa Paróquia o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Missa foi celebrada pelo Padre Lucas.
E no final da Santa Missa, o Grupo de Teatro Art Servir, apresentou o Musical "Filho de Deus, Menino Meu."
 

"A paz é um compromisso de todos os dias", afirma o Papa em sua mensagem de Natal

O papa Francisco divulgou nesta quarta-feira, 25 de dezembro, a mensagem “Urbi et Orbi”, às milhares de pessoas que estavam na Praça de São Pedro. Desejou um Feliz Natal a todos e lembrou que este é um momento de “dar glória a Deus, porque Ele é bom, é fiel e misericordioso”.

Em sua mensagem, Francisco falou sobre a paz. “A paz é um compromisso de todos os dias, que se realiza a partir do dom de Deus, da graça que Ele nos deu em Jesus Cristo”, afirmou. Francisco lembrou as crianças vítimas das guerras, os idosos, as mulheres que são maltratadas e os doentes.

Recordou que muitas vidas foram dilaceradas no conflito na Síria, fomentando ódio e vingança. “Continuemos a pedir ao Senhor que poupe novos sofrimentos ao amado povo sírio, e as partes em conflito ponham fim a toda violência e assegurem o acesso à ajuda humanitária”, disse.

Francisco lembrou, ainda, a situação da República Centro-Africana. Segundo ele, “frequentemente esquecida pelos homens e marcada por uma espiral de violência e miséria onde muitas pessoas estão sem casa, água e comida, sem o mínimo para viver”. Pediu “concórdia no jovem Estado do Sudão do sul e na Nigéria, países onde a convivência pacífica tem sido ameaçada por ataques que não poupam inocentes nem indefesos”.

Dedicou seus pensamentos aos deslocados e refugiados do Chifre da África e do leste da República Democrática do Congo. “Fazei que os emigrantes em busca de uma vida digna encontrem acolhimento e ajuda e que nunca mais aconteçam tragédias como aquela a que assistimos este ano, com numerosos mortos em Lampedusa”, ressaltou.

Outro assunto abordado pelo papa Francisco, em sua mensagem, foi sobre o tráfico humano, tema da próxima Campanha da Fraternidade promovida pela CNBB. “Tocai o coração de todos os que estão envolvidos no tráfico de seres humanos, para que se deem conta da gravidade deste crime contra a humanidade. Voltai o vosso olhar para as inúmeras crianças que são raptadas, feridas e mortas nos conflitos armados e para quantas são transformadas em soldados, privadas da sua infância”.

O papa lembrou também do Oriente Médio e clamou por “um desfecho feliz das negociações de paz entre israelenses e palestinos e pela cura das chagas do amado Iraque, ferido ainda frequentemente por atentados”.

Sobre a situação nas Filipinas, Francisco chamou a atenção para a “ganância e a ambição dos homens” e pediu proteção para as vítimas de calamidades naturais, “especialmente o querido povo filipino, gravemente atingido pelo recente tufão”.

“Deixemos que o nosso coração se comova, se incendeie com a ternura de Deus; precisamos das suas carícias. Deus é grande no amor; Deus é paz: peçamos-Lhe que nos ajude a construí-la cada dia na nossa vida, nas nossas famílias, nas nossas cidades e nações, no mundo inteiro. Deixemo-nos comover pela bondade de Deus”, acrescentou.

Ao final, fez votos de Feliz Natal aos fieis e invocou os dons natalícios “da alegria e da paz para todos: crianças e idosos, jovens e famílias, pobres e marginalizados”.

Pe. Lucas celebra a Missa do Galo na Matriz

Dezenas de pessoas participaram na noite desta terça-feira(24) da Santa Missa do Galo, celebrada pelo nosso pároco, Pe. Lucas.
A tradicional Missa do Galo é um dos eventos mais importantes da Igreja católica no fim do ano é a missa que tem o significado de abrir o tempo de Natal".

Logo no início da Missa uma criança levou até ao altar o menino Jesus, entregando-o ao Padre, que colocou a imagem no Presépio.
A Coroa do Advento recebeu sua última vela simbolizando o nascimento de Jesus.




terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal Internauta!!

Olhe para o céu! Está vendo a estrela? Sim, aquela mesma que conduziu os magos do oriente até o local onde estava o menino recém-nascido. Não a vê? Não sente sua luminosidade? Ou ela está ali, cintilante, oferecendo a você a mais bela sensação do natal – a sensação de que algo novo, extraordinariamente grande acaba de acontecer com a humanidade.

Há os que não veem e nem se sentem iluminados por estas estrelas. São iluminados por luzes artificiais, pisca-piscas coloridos, luzes de neon, que até encantam, mas duram pouco, logo elas irão desaparecer, extinguir-se, dando lugar a escuridão de sempre. Mas há os que se iluminam com a luz da verdadeira estrela de natal, a luz que vem de Deus, a luz em forma de gente, que acesa em nós, jamais irá perder o brilho. Essa luz, verdadeira, precisa ser encontrada, se há em você o desejo de ser feliz.

Natal precisa ser a festa da luz que brilha e permanece. Festa da vida, do nascimento, da renovação dos humores e sentimentos. Natal verdadeiro é natal com menino nascendo pobre entre os animais e nos ensinando que tudo vai passar, tudo se desmanchará, vai tornar-se ferrugem, menos o amor que doamos ao outro. Por isso Natal é festa da doação do amor por meio de Jesus Cristo. O resto é perfumaria, até encanta, mas não tem durabilidade. 


A você, querido internauta, um santo e feliz natal, iluminado e iluminador. Que os fatos da história, nem sempre luminosos, recebam de nossa parte um gesto de transformação, e que iluminando o nosso derredor, possamos aos pouco iluminar o mundo. Deixe Jesus nascer de verdade, deixe-o participar de sua história, da nossa história... Só assim será natal e o mundo voltará a sonhar com a paz!


Pastoral da Comunicação - Paróquia São Francisco de Paula

domingo, 15 de dezembro de 2013

Papa Francisco irá presentear pessoas pobres por ocasião do Natal

O Papa Francisco irá presentear pessoas pobres para felicitá-los pelo Natal. Os presentes, segundo o comunicado do Vaticano pretendem ser “úteis” para aqueles que os receberem.

Ao todo, serão dois mil envelopes contendo cartões telefônicos e bilhetes para o transporte público, que serão entregues às famílias mais necessitadas de Roma.

Os presentes serão distribuídos aos assistidos pelas Irmãs de Madre Teresa de Calcutá e serão entregues por Dom Konrad Krajewski, responsável pela Elimosinaria Apostólica Vaticana.

Cada envelope contém ainda um cartão de Natal assinado pelo Papa.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Campanha para a Evangelização realiza coleta no próximo domingo

A Campanha para a Evangelização 2013 (CE) tem o slogan “Evangeli.Já”, que faz referência à palavra evangelizar, mostrando a urgência da evangelização. O ponto alto da Campanha será a coleta realizada nas missas e celebrações do próximo domingo, 15 de dezembro. A distribuição dos recursos é feita da seguinte forma: 45% permanecem na própria diocese; 20% são encaminhados para os Regionais da CNBB; e os demais 35% para a CNBB nacional. As doações, em caráter individual, também podem ser feitas pelo site:www.evangelija.com.

Criada em 1998 pela CNBB, a CE completa 15 anos, em 2013. Desde a sua implantação, vem buscando mobilizar os católicos a assumir a responsabilidade de participar na sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil. “É uma forma de mostrar que todos nós somos chamados a colaborar, de forma concreta, para que tenhamos recursos em nossos projetos de evangelização”, explica o assessor nacional da campanha, padre Luiz Carlos Dias.

Motivação
O presidente da Comissão Episcopal da Campanha para a Evangelização, dom Murilo Ramos Krieger, explica o significado do tema escolhido para a CE 2013 "Eu vos anuncio uma grande alegria!" (Lc 2,10). “Queremos que a Campanha seja marcada pela alegria - alegria que nasce do dom que o Pai nos faz de Seu Filho Jesus no Natal; alegria pelo privilégio de termos sido chamados para ser evangelizadores”, disse.

Diante da necessidade da evangelização, a Conferência dos Bispos criou uma campanha própria para sustentar as atividades pastorais de evangelização no país. “Descobrimos, então, que nosso povo, quando motivado, alegra-se por poder participar do processo evangelizador. Tanto isso é verdade que, pouco a pouco, tem crescido o resultado final da Campanha. Melhor resultado significa a possibilidade de abrir sempre mais o leque evangelizador”, comenta dom Murilo.

Papa Francisco é eleito ‘Personalidade do Ano’ pela revista ‘TIME’

O Papa Francisco foi eleito ‘Personalidade do Ano’ pela revista norte-americana ‘Time’. O Pontífice estava em uma lista com mais nove nomes do cenário internacional.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, comentou que a eleição representa um sinal positivo e um reconhecimento dos valores religiosos:

“A escolha não surpreende dada a repercussão e a grande atenção da eleição do Papa Francisco e do início do Pontificado. É um sinal positivo que um dos reconhecimentos mais prestigiosos no âmbito da imprensa internacional seja atribuído a quem anuncia no mundo valores espirituais, religiosos e morais e fala com eficiência a favor da paz e de uma justiça maior”.

“Se esta escolha de ‘personalidade do ano’ significa que muitos entenderam, ao menos implicitamente esta mensagem, ele certamente se alegra por isto”, completa.

A revista justificou a escolha afirmando que é raro que “um novo protagonista consiga tanta atenção no palco do mundo”.

Ainda segundo a revista, “o líder da Igreja Católica tornou-se uma nova voz da consciência, com a atenção centrada na compaixão”.

Francisco é o terceiro Papa a ser escolhido como ‘Personalidade do Ano’ pela ‘Time’, após os beatos João XXIII, em 1962, e João Paulo II, em 1994.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Homilia do papa: rezar é incomodar a Deus até que ele nos escute

Durante a homilia desta manhã sexta-feira(06) na Casa Santa Marta, o santo padre nos convidou a rezar com insistência e com a certeza de que Deus escutará a nossa oração. Ele explicou que a oração tem duas características: a "necessidade" e ao mesmo tempo a "certeza" de que Deus, no seu tempo e do seu jeito, satisfará a nossa necessidade.

Quando é verdadeiramente cristã, a oração oscila entre a necessidade e a certeza de ser atendida, embora não se saiba exatamente quando. Quem reza não teme “incomodar” a Deus e nutre uma confiança cega em seu amor de Pai. Confiança como a dos dois cegos da passagem do evangelho de hoje, que gritam atrás de Jesus para mostrar a sua necessidade de cura. Ou como o cego de Jericó, que invoca a intervenção do Mestre gritando mais alto que aqueles que o mandam calar a boca. O santo padre recorda que o próprio Jesus nos ensinou a rezar como "o amigo incômodo", que mendiga comida à meia-noite, ou como "a viúva que procura o juiz corrupto".

Francisco afirmou: "Não sei se isto soa mal, mas rezar é mais ou menos como incomodar a Deus até que ele nos escute. Mas é nosso Senhor quem diz: como o amigo à meia-noite, como a viúva diante do juiz... É atrair os olhos, atrair o coração de Deus para nós... E os leprosos que foram falar com ele também fizeram isto: 'Se quiseres, podes me curar'. Eles agiram com um grau de certeza. É assim que Jesus nos ensina a rezar. Quando nós rezamos, pensamos às vezes: 'Mas eu falo desta necessidade, eu falo para Deus uma, duas, três vezes, mas não com muita força. Depois me canso de pedir e me esqueço de pedir'. Eles não: eles gritavam e não se cansavam de gritar. Jesus nos diz: 'Peçam’, mas também nos diz: 'Batam à porta'. E quem bate à porta incomoda, perturba".

Insistir a ponto até de incomodar, mas com uma certeza inquebrantável: o santo padre observou que "a oração tem essas duas atitudes: a necessidade e a certeza. Oração de necessidade sempre: a oração, quando pedimos algo, é de necessidade: 'Eu tenho esta necessidade, Senhor, escuta'. Mas também, quando é verdadeira, ela tem certeza; 'Escuta, Senhor! Eu acredito que tu podes fazer isso porque tu prometeste".

"Ele prometeu": esta é a pedra angular em que se apoia a certeza de uma oração. Francisco recordou que, "com esta certeza, nós contamos para Deus as nossas necessidades, convictos de que Ele pode atender". E completou: rezar é sentir que Jesus nos dirige a pergunta dos dois cegos: ‘tu acreditas que eu posso fazer isso?’.

Para terminar, o santo padre explicou que "Deus pode. Quando e como, não sabemos. Esta é a certeza da oração. A necessidade de dizer a verdade a Deus. 'Sou cego, Senhor. Tenho esta necessidade. Tenho esta doença. Tenho este pecado. Tenho este sofrimento...', mas sempre a verdade, do jeito que ela é. E ele sente a necessidade, mas sente que nós pedimos a sua ajuda com certeza. Vamos pensar nisto: se a nossa oração é de necessidade e de certeza. De necessidade porque nos dizemos a verdade para nós mesmos, e de certeza porque acreditamos mesmo que Deus pode fazer aquilo que pedimos".

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Conheça o simbolismo da árvore de Natal

Muitas famílias ao redor do mundo costumam montar anualmente a árvore de Natal. Esta tradição é mais antiga do que o Cristianismo, não sendo restrita apenas a uma região.

A árvore de Natal está carregada de simbolismos que caracterizam ainda mais o espírito natalino. Só que, na maioria das vezes, a admiramos sem compreender os diferentes significados presentes em seu formato, em sua cor e na disposição dos enfeites.

A árvore conífera
A forma da árvore de Natal é sempre o de uma conífera; um típico pinheiro. As coníferas representam um cone, que seria uma espécie de triângulo em rotação onde Deus é representado no vértice e a natureza ao longo de toda sua base. No total, é a representação da origem, da manifestação da natureza e do símbolo da vida.

Já sua cor verde representa a esperança, alegria e renovação.





A estrela
No topo das árvores vai uma estrela de cinco pontas que é chamada de Estrela de Belém. Sua simbologia remete à “Cumeeira do Céu”, ou seja, seu ápice.

Ela está ligada a origem do Criador.


Os enfeites
As tradicionais bolas de Natal e os demais enfeites que costumamos pendurar nas árvores representam os frutos que nos alimentam e a fartura.

Já os presentes que, na maioria das vezes, depositamos no pé da árvore, é uma maneira de demonstrar a solidariedade e afetividade humanas. Seu princípio se baseia em “dar sem receber nada em troca”. Infelizmente, no mundo de hoje, influenciado por um modelo econômico que incentiva o consumismo, o princípio solidário acaba se perdendo.


Por isso, é importante que se compreenda e que se mantenha o verdadeiro espírito do Natal, promovendo, nesta época, reflexões que incentivem a tradição e o amor ao próximo.

Papa cria comissão para proteção de menores vítimas de abusos

O Papa Francisco decidiu criar uma Comissão para Proteção de Menores para dar apoio pastoral às vítimas de abusos sexuais. A comissão tem a finalidade de aconselhar o Papa sobre o compromisso da Santa Sé nos casos que envolvem a Igreja Católica.

O anúncio foi dado pelo cardeal Sean Patrick O’Malley, arcebispo de Boston, durante coletiva realizada nesta quinta-feira (05) pela Sala de Imprensa da Santa Sé na conclusão do encontro do conselho de cardeais que acontece desde terça-feira (03).

A Comissão terá como tarefa informar o Papa sobre os programas existentes para a proteção de menores, formular sugestões para novas iniciativas por parte da Cúria Romana e propor nomes para a concretização das novas ações, incluindo leigos, religiosos, religiosas e sacerdotes com competências na segurança de crianças, relacionamentos com as vítimas, saúde mental e na aplicação das leis.

A composição e as competências da Comissão serão indicadas de forma mais completa pelo Santo Padre com um documento específico.

O próximo encontro do conselho de cardeais será realizado nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro, antes do consistório do Colégio Cardinalício, programado para os dias 20 e 21, e do consistório para a criação de novos cardeais no dia 22, festa da Cátedra de São Pedro, e a solene celebração dos novos purpurados prevista para dia 23. Nos dias 24 e 25 de Fevereiro, acontece ainda a reunião da secretaria do Sínodo dos bispos.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Saiba mais sobre o Advento: Duração e Ritual

A Igreja celebrou no dia 27 de novembro, o primeiro domingo do tempo do Advento.

O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de mergulhar na liturgia e na mística cristã. Denominamos de Advento o tempo correspondente aos 4 domingos, às 4 semanas antes do Natal.

Este tempo pode ser de 22 a 28 dias, dependendo do ano e, consequentemente do dia da semana em que cai o 25 de dezembro. Muitas tradições e conteúdos estão relacionados com esse tempo.

Início do Ano Litúrgico

Para a Igreja Católica no Advento inicia-se o novo ano. O primeiro Domingo de Advento é o início do calendário litúrgico da Igreja que organiza e determina as comemorações, as celebrações e os principais conteúdos da vida comunitária dos católicos; por exemplo: Advento, Natal, Epifania, Paixão, Páscoa, Ascensão, Pentecostes, Trindade, Ação de Graças, Reforma, Eternidade.

Espera e Vigília
Advento significa "vinda", "chegada". Está relacionado à chegada de Deus ao mundo. Tempo determinado para a preparação da festa do nascimento de Jesus.

Ao mesmo tempo, esta "espera" recebe os traços litúrgicos e de comportamento próprios de uma "vigília", a partir do impacto da expectativa das comunidades católicas (venha o teu reino) relacionada à nova vinda de Cristo, à chegada do "novo Céu e a nova terra".

Temos nesta época conteúdos de fé e tradições católicas que promovem a alegria, causada pelas dádivas de Deus relacionadas ao nascimento de Jesus e pela expectativa de uma ação salvadora plena que ainda vai chegar, neste caso uma antecipação da grande alegria vindoura.

Coroa de Advento
A coroa de Advento é feita com ramos verdes, geralmente envolvida por uma fita vermelha e nela 4 velas são afixadas. Ela simboliza e comunica que naquela Igreja, casa, escritório ou qualquer espaço em que ela esteja vivem pessoas que se preparam com alegria para celebrar a vinda de Deus ao mundo, o Natal.

O círculo da coroa
Simboliza a nova aliança de Deus com a humanidade. Esta nova aliança é celebrada no sacramento da Santa Ceia. Ao círculo da coroa pode ser relacionado também a coroa de espinhos colocada na cabeça de Jesus naquela semana em que foi crucificado,a nova aliança foi feita pelo Jesus negado e rejeitado, com humildade e doação.

Os ramos verdes
Os ramos mesmo cortados permanecem verdes por semanas: comunicam a esperança, uma esperança que leva a perseverança, uma entrega total da vida a Deus.

A fita vermelha
A cor vermelha na tradição litúrgica está ligada à cor do fogo e do sangue. Simboliza a cor da vida, do amor e ao mesmo tempo do derramamento do sangue, sacrifício. A nova aliança de Deus com a humanidade foi feita com amor, doação, sacrifício e trouxe a vida plena e eterna.

As quatro velas
Uma vela para cada domingo que antecede ao dia 25 de dezembro. Alguns registros históricos contam que a coroa de Advento surgiu em uma instituição que abrigava crianças pobres. Inicialmente ela continha entre 22 a 28 velas, uma para cada dia do tempo de advento. Devido aos custos diminuiu-se o número de velas.

As velas da coroa são acesas (a cada domingo mais uma), para iluminar a vigília do Advento, a preparação para vinda da luz ao mundo. Simboliza que Jesus Cristo é a luz do mundo. Comunica a alegria da vida que procede de Deus, aquela que vai além dos limites que a vida no mundo impõe.

Homilia do Papa: pensar com a cabeça, mas também com o coração e com o Espírito

O cristão pensa de acordo com Deus e rejeita o pensamento fraco e uniformista, destacou o santo padre na missa desta sexta-feira(29) , celebrada na Casa de Santa Marta. O papa afirmou que, para entender os sinais dos tempos, o cristão não deve pensar somente com a cabeça, mas também com o coração e com o Espírito, que vive dentro dele. Sem isso, não poderia compreender "a marca de Deus na história".

O papa focou na ideia de que Cristo ensina os seus discípulos a compreender os "sinais dos tempos", sinais que os fariseus não conseguiram entender. Francisco fez referência ao evangelho de hoje para falar do "pensar cristão".

O santo padre explicou que, "no evangelho, Jesus não se irrita, mas, quando os discípulos não entendem as coisas, como os de Emaús, ele fala: 'Insensatos e lentos de coração!'. 'Insensatos e lentos de coração!'... Quem não entende as coisas de Deus é uma pessoa assim. Jesus quer que entendamos o que acontece: o que acontece no meu coração, o que acontece na minha vida, o que acontece no mundo, na história... O que significa quando acontece isso? Estes são os sinais dos tempos! Mas o espírito do mundo nos faz outras propostas, porque o espírito do mundo não nos quer como um povo: ele nos quer como massa, sem pensamento, sem liberdade".

O espírito do mundo, destacou Francisco, "quer que o nosso caminho seja o da uniformidade", mas, como diz São Paulo, "o espírito do mundo nos trata como se não tivéssemos a capacidade de pensar por nós mesmos, nos trata como pessoas que não são livres".

Para aprofundar nesta ideia, o santo padre falou de um "pensamento uniforme, pensamento igual, pensamento fraco, pensamento difuso. O espírito do mundo não quer que nos perguntemos diante de Deus: 'Mas por que isso, por que aquilo, por que acontece isso? Ou nos propõe um pensamento prêt-à-porter, de acordo com os gostos pessoais: 'Eu penso do jeito que eu quero'. Isso é bom, dizem eles... Mas o que o espírito do mundo não quer é o que Jesus nos pede: o pensamento livre, o pensamento de um homem e de uma mulher que fazem parte do povo de Deus. E a salvação foi precisamente esta! Pensem nos profetas... 'Tu não eras meu povo, mas agora te chamo de meu povo’: assim diz o Senhor. E esta é a salvação: nos tornar povos, povos de Deus, ter liberdade".

Jesus nos pede pensar livremente, pensar para entender o que acontece, acrescentou o santo padre. E a verdade é que "sozinhos não somos capazes! Precisamos da ajuda do Senhor". Precisamos dele "para entender os sinais dos tempos. O Espírito Santo nos dá esse presente, um dom: a inteligência para entender por nós e não porque outros nos digam o que acontece”.

Francisco perguntou: "Qual é o caminho que Cristo quer?". E respondeu: "O espírito de inteligência para entender os sinais dos tempos. É bonito pedir a Jesus esta graça: que ele nos envie o seu espírito de inteligência, para não termos um pensamento fraco, para não termos um pensamento uniforme e para não termos um pensamento determinado pelos nossos gostos: para só termos um pensamento de acordo com Deus. Com este desejo, que é um dom do Espírito, vamos procurar o que significam as coisas e entender bem os sinais dos tempos".

Para terminar a homilia, o papa destacou que "esta é a graça que devemos pedir ao Senhor: 'a capacidade que o Espírito nos dá' para 'entender os sinais dos tempos'”.

sábado, 30 de novembro de 2013

Setor Jovem realiza nos dias 14 e 15 de Dezembro, o "Hiper Cristão"

O Setor Jovem da Paróquia São Francisco de Paula, realiza nos dias 14 e 15 de Dezembro, o último retiro do ano: Hiper Cristão, com o tema: "Amar é conduzir o outro ao céu!"

Classificação: 15 anos

As inscrições vão até 07 de Dezembro e custam R$ 20!

Contatos: Jeffinho Siqueira 9 98394959 ou Paulinha 9 99697966

A alegria do Evangelho, a primeira Exortação Apostólica do Papa Francisco

No Domingo de Cristo Rei, 24 de novembro, o papa Francisco brindou a Igreja com uma bela Exortação Apostólica sobre a evangelização, chamada: Evangelii gaudium – “A Alegria do Evangelho”. É um presente feito à Igreja no encerramento do Ano da Fé, ao longo do qual ela procurou, em todas as suas comunidades, recobrar o fervor da fé.

A Exortação Apostólica traz as contribuições e impulsos da assembléia do Sínodo dos Bispos de outubro de 2012, sobre o tema da “nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. Mas também representa uma palavra pessoal do Papa Francisco e retrata sua experiência pessoal de “nova evangelização” na América Latina, especialmente, aquela do Documento de Aparecida.

O Evangelho de Jesus, acolhido com fé verdadeira, traz alegria incontida e precisa ser partilhado com outras pessoas. Quem encontrou Jesus, o Salvador e Senhor, fica de tal modo marcado e fascinado, que não pode segurar só para si essa boa experiência da fé; como os pastores da noite do nascimento de Jesus, em Belém (cf Lc 2,8-20), ou como os apóstolos, no início da pregação do Evangelho (cf At 4,20), também a Igreja sente-se impulsionada a comunicar também aos outros “o que viu e ouviu”.

Assim aconteceu no tempo de Jesus e dos Apóstolos e continuou a acontecer, ao longo da História, em tantas ocasiões e com uma multidão de pessoas. E acontece ainda hoje que homens e mulheres que acolhem com fé e alegria o Evangelho de Cristo, orientando suas vidas para Ele. Muitas pessoas batizadas fazem a experiência de sentir-se amadas por Deus e despertam para um generoso compromisso missionário e evangelizador.

O Evangelho é boa notícia para o nosso mundo e assim deve ser anunciado. A alegria da fé, nascida do Evangelho, continua a levar a Igreja a anunciar e a compartilhar com outros o dom recebido, mesmo a custo de muitos sacrifícios e cruzes.

No encerramento do Ano da Fé, somos todos novamente enviados em missão, como “discípulos do Reino de Deus”. Anunciar o Evangelho e testemunhar a força e a eficácia de sua ação transformadora não deveria ser uma obrigação pesada, mas uma necessidade que brota do coração agradecido de quem encontrou as razões para crer: “ai de mim, se eu não pregar o Evangelho!” (1Cor, 9,16).

No Brasil, a solenidade de Cristo Rei e, neste ano, o encerramento do Ano da Fé, coincidiram com o início da Campanha Nacional para a Evangelização. Durante três semanas, somos convidados a refletir sobre a realidade da evangelização no Brasil, a rezar e a nos empenhar para que ela aconteça em todos os cantos de nosso País; no terceiro Domingo do Advento, faz-se a coleta em favor da evangelização, como gesto concreto de apoio a esta obra prioritária da Igreja.

Nada mais justo e acertado: o encontro renovado com Cristo Senhor aprofunda os laços da nossa fé; e esta leva-nos a anunciar a alegria do Evangelho, para ajudar outras pessoas a também se aproximarem de Deus. A evangelização é missão deve envolver a todos os batizados; todos eles têm parte na missão de anunciar o Evangelho, de muitas maneiras. A transmissão da fé e a iniciação à vida cristã são desafios urgentes, que todos os membros da Igreja precisam assumir de forma renovada.

A Exortação Apostólica Evangelii Gaudium – “A Alegria do Evangelho” – vem em boa hora para estimular e orientar a todos!

Papa Francisco declara 2015 o ‘Ano da Vida Consagrada’

O Papa Francisco anunciou que o ano de 2015 será dedicado à Vida Consagrada. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (29) durante a 82ª Assembleia Geral da União dos Superiores Gerais (USG).

O ‘Ano da Vida Consagrada’ de acordo com o pontífice pretende ser um ano para valorizar o testemunho dos religiosos.

“Eles são homens e mulheres que podem despertar o mundo, a vida consagrada é profecia. Deus pede-nos para voar do ninho e sermos enviados para os confins do mundo. Esta é a maneira mais eficaz de imitar o Senhor”.

“Todos os cristãos devem ser coerentes com a sua fé”, disse o papa. “[Os religiosos] são chamados a seguir o Senhor de uma maneira especial”.

domingo, 24 de novembro de 2013

Paróquia realizou neste domingo a Solenidade de Cristo Rei

A Paróquia São Francisco de Paula realizou na tarde desta domingo(24) a Solenidade de Cristo Rei, encerrando o ano litúrgico.
O evento promovido pela Renovação Carismática Católica(RCC), reuniu cerca de 700 pessoas no Salão Paroquial.
Membros da coordenação da RCC estavam presentes.
Ás 15 Horas, hora da misericórdia, houve adoração ao Santíssimo Sacramento e reza do Terço da Misericórdia.
A Santa Missa celebrada pelo Pe. Lucas Mendes encerrou a Solenidade de Cristo Rei.
 
Saiba mais sobre a Solenidade de Cristo Rei:
Foi criada pelo Papa Pio XI em 1925, que instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Agora, na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas. A Festa de Cristo Rei é uma das festas mais importantes no calendário litúrgico, nela celebramos aquele Cristo que é o Rei do universo.



O ano litúrgico termina salientando a importância de Cristo como centro da história universal. É o alfa e o omega, o princípio e o fim. Cristo reina nas pessoas com a mensagem de amor, justiça e serviço. O Reino de Cristo é eterno e universal, quer dizer, para sempre e para todos os homens.

Esta festa tem um sentido escatológico na qual nós celebramos Cristo como Rei de todo o universo. O Reino de Cristo já começou a partir de sua vinda na terra há quase dois mil anos, porém Cristo não reinará definitivamente em todos os homens até que volte ao mundo com toda a sua glória no final dos tempos.

'Campanha para a Evangelização' da CNBB tem início em todo o Brasil

Tem início hoje (24) a Campanha para a Evangelização 2013, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em sintonia com a solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo. A Campanha se estende até o 3º domingo do Advento, 15 de dezembro, quando será realizada a Coleta Nacional nas paróquias e comunidades do Brasil.

O resultado da coleta será integralmente direcionado para os trabalhos de evangelização nos vários níveis: diocesano (45% do total arrecadado), regional (20%) e nacional (35%).

“A campanha existe para arrecadar recursos para os projetos de evangelização, sendo importante para a sustentabilidade dessas ações na Igreja. Também busca atender as estruturas eclesiais que estão a serviço da missão evangelizadora. Por isso, é necessário que todos participem para que alcancemos os objetivos esperados”, motiva o secretário executivo da CE 2013, padre Luiz Carlos Dias.

A Campanha para a Evangelização foi instituída pelos bispos em 1997 e realizada pela primeira vez em 1998, com o objetivo de despertar nos fiéis o compromisso evangelizador e a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil. A CE tem o slogan “evangeli.já”, que faz referência à palavra evangelizar.

O presidente da Comissão Episcopal da Campanha para a Evangelização, dom Murilo Ramos Krieger, explica o lema Eu vos anuncio uma grande alegria!", proposto para este ano: “Queremos que a CE de 2013 seja marcada pela alegria - alegria que nasce do dom que o Pai nos faz de Seu Filho Jesus no Natal; alegria pelo privilégio de termos sido chamados para ser evangelizadores. Por isso, escolhemos como lema da CE de 2013 o anúncio dos anjos aos pastores de Belém”.

Papa Francisco encerrou neste domingo(24) o Ano da Fé

Com uma missa realizada na Praça de São Pedro, hoje, 24, solenidade de Cristo Rei do Universo, o papa Francisco encerrou o Ano da Fé, celebrado pelos fieis católicos desde 11 de outubro do ano passado.

Na ocasião, o papa recordou que o Ano da Fé foi uma convocação do então papa Bento XVI. "A solenidade de Cristo Rei do universo, que hoje celebramos como coroamento do ano litúrgico, marca também o encerramento do Ano da Fé, proclamado pelo papa Bento XVI, para quem neste momento se dirige o nosso pensamento cheio de carinho e gratidão”, lembrou Francisco.

“Com esta iniciativa providencial, ele ofereceu-nos a oportunidade de redescobrirmos a beleza daquele caminho de fé que teve início no dia do nosso Batismo e nos tornou filhos de Deus e irmãos na Igreja; um caminho que tem como meta final o encontro pleno com Deus e durante o qual o Espírito Santo nos purifica, eleva, santifica para nos fazer entrar na felicidade por que anseia o nosso coração”, acrescentou.

Após a homilia, o papa Francisco recebeu o relicário que contém alguns fragmentos ósseos do apóstolo Pedro. Francisco fez um momento de recolhimento e oração diante da pequena caixa de bronze e incensou as relíquias, expostas pela primeira vez.

Ainda, durante a missa, o papa fez uma entrega simbólica da sua primeira exortação apostólica.

De acordo com o presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, dom Rino Fisichella, esta exortação é “uma missão confiada a cada pessoa batizada para se tornar evangelizadora”. a, ‘Evangelii gaudium’ (A alegria do Evangelho), a 36 pessoas de dezoito países. O texto contém recomendações fundamentadas no Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, ocorrido em outubro do ano passado, no Vaticano.

A celebração eucarística de encerramento do Ano da Fé reuniu milhares de fieis, cardeais, bispos, sacerdotes e 1200 patriarcas e arcebispos das Igrejas Católicas de rito e tradição oriental, que participavam de um encontro no Vaticano.

Francisco fez uma saudação cordial aos patriarcas e arcebispos maiores das Igrejas Católicas Orientais. “O abraço da paz, que trocarei com eles, quer significar antes de tudo o reconhecimento do Bispo de Roma por estas Comunidades que confessaram o nome de Cristo com uma fidelidade exemplar, paga muitas vezes por caro preço.Com este gesto pretendo igualmente, por meio deles, alcançar todos os cristãos que vivem na Terra Santa, na Síria e em todo o Oriente, a fim de obter para todos o dom da paz e da concórdia”, disse.

Antes do início da missa de encerramento do Ano da Fé, houve uma coleta em prol das vítimas do tufão Hayan, que atingiu as Filipinas, no dia 8 de novembro.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Francisco deixa tarefa de casa aos fiéis: descobrir a data do próprio batismo

Mais uma quarta-feira(13), mais uma grande multidão de fiéis na praça de São Pedro aguardando a chegada do papa. E apesar da temperatura que começa a cair nesta época na Cidade Eterna, o que não cai é o entusiasmo e a alegria das pessoas ao verem passar o papamóvel. O santo padre continua dando atenção especial às crianças durante os percursos pelos corredores improvisados no meio da multidão, pegando-as nos braços e dando-lhes a sua bênção. Gritos de “Francisco, nós te amamos!” e “Viva o papa!” acompanharam o santo padre enquanto ele saudava os fiéis e recebia alguns presentes que as pessoas lhe entregavam.

Depois da leitura do dia, o papa cumprimentou os peregrinos vindos do mundo inteiro e começou a catequese. Continuando a abordar os ensinamentos do credo, Francisco refletiu hoje sobre a parte "professo um só batismo para a remissão dos pecados" e aprofundou no sentido desta afirmação cristã.

O santo padre perguntou aos fiéis da praça: “Quem de vocês se lembra do dia do seu batismo?”. E deixou uma “tarefa de casa” a todos: perguntar em que data foram batizados, para recordá-la e celebrá-la. O pontífice lembrou que já fez esta pergunta na praça de São Pedro, mas quis insistir no assunto.

Ao resumir a catequese em espanhol, Francisco disse:

“Queridos irmãos e irmãs, hoje nos concentramos no artigo do credo que diz: ‘Professo um só batismo para a remissão dos pecados’. O batismo é a porta da fé e a fonte da vida cristã, da nossa relação de filhos com Deus e com os irmãos, assim como o ponto de partida de um caminho de conversão que dura toda a vida. Este sacramento constitui uma verdadeira imersão na morte de Cristo para ressurgirmos com ele em uma nova vida. É um banho de regeneração pela água e pelo Espírito, que nos ilumina com a graça de Cristo para sermos também nós luz para os outros. No batismo, a misericórdia de Deus intervém de modo poderoso para nos salvar e para perdoar os nossos pecados, abrindo-nos as portas para uma nova vida. No entanto, ele não diminui a nossa responsabilidade e o nosso esforço na luta de cada dia contra os impulsos do mal e contra a ação de Satanás, que estão sempre à nossa espreita. Irmãos, somos conscientes de que o batismo é a fonte da nossa relação com Deus? O batismo é importante para nós? Pensamos com frequência sobre este presente? Sabemos o dia em que fomos batizados? Confio no amor de Cristo, que habita no mais profundo do meu coração?”.

Antes de encerrar a audiência, o santo padre manifestou a sua dor pelo atentado em Damasco, em que várias crianças ficaram feridas e outras morreram, juntamente com o motorista do ônibus que as trazia da escola. E suplicou: "Por favor, estas tragédias não podem acontecer nunca! Vamos rezar com força!". Francisco recordou também que "estamos rezando e unindo as forças para ajudar os nossos irmãos e irmãs das Filipinas, flagelados pelo tufão [...] Estas são as verdadeiras batalhas a combater: pela vida, nunca pela morte!".

Ao resumí-la em português, o Papa disse:

Queridos irmãos e irmãs,

A porta da fé e da vida cristã é o Batismo. Este é o único Sacramento referido no Credo. Quando lá dizemos que “professo um só Batismo para a remissão dos pecados”, afirmamos que este sacramento é, em certo sentido, a carteira de identidade do cristão: um novo nascimento, o ponto de partida de um caminho de conversão, que se estende por toda a vida. Este novo nascimento se dá através de uma verdadeira imersão espiritual na morte de Cristo – batismo significa imersão –, para que possamos ressuscitar com Ele para uma vida nova. Assim, o Batismo representa uma poderosa intervenção da misericórdia divina na nossa vida, que nos garante o perdão de todos os pecados: do pecado original e de todos os pecados pessoais. Contudo, como permanece a fragilidade da nossa natureza humana, é preciso humildemente renovar e consolidar este perdão, por meio do sacramento da Penitência. Desse modo manteremos sempre limpa a veste branca da nossa dignidade cristã!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

CNBB incentiva coleta de assinaturas para Projeto de Lei para Reforma Política

Na luta contra a corrupção, por eleições limpas e em vista de uma reforma política com ampla participação popular, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil divulgou nesta sexta-feira (8) uma carta apresentando os últimos acontecimentos relacionados a esse assunto e as ações desenvolvidas pela Comissão de Acompanhamento da Reforma Política da entidade. Na carta, os bispos incentivam a coleta de assinaturas em vista do Projeto de Lei em todas as dioceses brasileiras.

“O passo a ser dado é a coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, a ser levado ao Congresso Nacional”, disse o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, que assina o documento.

A carta assinada também pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão para Acompanhamento da Reforma Política, dom Joaquim Mol, foi aprovada pelo Conselho Permanente da Conferência, durante reunião realizada no último mês de outubro.

No primeiro parágrafo, os bispos destacam o descaso do Congresso Nacional com a Reforma Política:

"Várias tentativas de Reforma Política foram feitas no Congresso Nacional. Todas foram infrutíferas por uma única razão: os congressistas não têm interesse em reformar o sistema político e eleitoral do nosso país, por se encontrarem em zona de conforto no atual sistema. É verdade, igualmente, que há vários parlamentares empenhados em fazer uma Reforma Política".

A Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas formada por diversas entidades, entre elas, a CNBB e a Cáritas Brasileira, decidiu massificar a campanha sobre o Projeto de Lei marcando para o dia 12 de novembro, o Dia Nacional de Coleta de Assinaturas, com manifestações em todos os estados brasileiros.

CNBB divulga cartaz e tema da Campanha da Fraternidade 2014: “Fraternidade e Tráfico Humano”

A CNBB já divulgou o cartaz da Campanha da Fraternidade 2014, que traz o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1).

Entenda o significado do cartaz:

1- O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

2- Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.

3- As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.

4- A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

As Bem-aventuranças: Papa escolhe temas para as próximas JMJ

As Bem-aventuranças são temas escolhidos pelo Papa Francisco para as três próximas edições da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que marcarão as etapas do itinerário de preparação espiritual que durante três anos conduzirá à celebração internacional com o Sucessor de Pedro prevista para Cracóvia (Polônia) em julho de 2016.

A nota divulgada pela Sala de Imprensa do Vaticano, informa que o tema da JMJ diocesana de 2014 será “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” (Mt 5,3). Ao centro, a XXX Jornada Mundial da Juventude de 2015: “Felizes os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8). O versículo 7 do capítulo 5 do Evangelho de Mateus: “Felizes os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia” será o tema da JMJ de Cracóvia.

No Rio de Janeiro, o Papa Francisco pediu aos jovens, “de todo coração”, que lessem novamente as Bem-Aventuranças para delas fazer um concreto programa de vida: “Olhe, leia as Bem-Aventuranças, que lhe farão bem!”

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Papa Francisco faz doação para obra social da Bahia

O trabalho desenvolvido com crianças e adolescentes filhos de pais encarcerados chamou a atenção do papa Francisco. O Centro Nova Semente, localizado ao lado do Complexo Penitenciário Estadual, em Mata Escura (BA), receberá uma doação em dinheiro enviada pelo pontífice. A entrega acontece nesta segunda, 4 de novembro, durante visita do presidente do Pontifício Conselho para a Família, dom Vincenzo Paglia, ao arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, dom Murilo Krieger.

A verba, doada pelo Vaticano, destinava-se à construção de uma nova obra social em Salvador. Mas como a construção se mostrou inviável, dom Murilo e o cardeal Geraldo Majella Agnelo pediram ao papa para que o dinheiro fosse canalizado para o Centro Nova Semente. “É uma obra que precisa de recursos. Pedimos para o papa Bento XVI na época, mas, com a sua renúncia, tivemos de esperar. A primeira resposta que tivemos foi a de que o novo papa deveria ser comunicado. Em seguida, recebemos a confirmação de que o papa Francisco concordou e nos apoiou”, explica o arcebispo.

Além de uma casa onde, atualmente, moram 30 crianças e adolescentes, filhos de homens e mulheres que se encontram encarcerados, o Centro Nova Semente passará a contar com uma casa para crianças de 0 até 3 anos e um salão polivalente. “A ajuda financeira do Vaticano possibilitará a ampliação do espaço. Atualmente, as nossas dificuldades aqui são muitas e passam pela saúde, cultura e educação”, diz a responsável pela obra, irmã Adele Pezzone.

Dom Murilo afirma que a doação é um gesto de carinho de Francisco. “Quando a mãe está presa só pode ficar com os filhos durante o período da amamentação. Este centro possibilita a proximidade entre mães e filhos, com visitas que são frequentes. No Centro Nova Semente as crianças não são separadas das mães”, explicou.

A obra
O Centro Nova Semente foi fundado em 1999, depois de uma decisão judicial determinando que crianças com mais de 6 meses de idade - período da amamentação - deveriam ser mantidas fora da Penitenciária Feminina. Preocupada com a situação dos pequenos que não tinham para onde ir, a Pastoral Carcerária providenciou a retirada das crianças. “Aqui não é um orfanato. As crianças não estão disponíveis para adoção. Aqui elas aguardam que suas mães cumpram as penas e continuam mantendo vínculos afetivos com elas. Quando as mães recebem a liberdade, os filhos são reinseridos nos seus lares. Isso acontece aos poucos e nós vamos acompanhando. A mãe leva o filho para passar um fim de semana, as férias escolares ou todo o ano letivo. Não é fácil para uma criança que chegou ao Centro com seis meses de idade ir morar com a mãe aos 12 ou 13 anos”, diz irmã Adele.