segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Papa: a salvação é para todos, mas requer esforço e perseverança na fé

Na manhã desse domingo (25), antes da Oração Mariana do Angelus, o Papa comentou o Evangelho do dia e convidou os cristãos a ter uma vida coerente: aproximar-se de Jesus e dos Sacramentos, como também ir à igreja. Isso porque, disse Francisco, para entrar no Paraíso é preciso passar por uma ‘porta estreita’, aquela da fé, aberta a todos, mas que exige uma dedicação pelo bem e pelo próximo, contra o mal e a injustiça.

Os milhares de peregrinos que acompanharam a Oração Mariana do Angelus com o Papa Francisco nesse domingo (25), na Praça São Pedro ou ao redor do mundo, viram a preocupação do Pontífice em relação aos incêndios na Amazônia, mas também meditaram sobre o Evangelho de hoje (cfr Lc 13,22-30). 

O trecho de São Lucas “apresenta Jesus que passa ensinando pelas cidades e povoados, até Jerusalém, onde sabe que deve morrer na cruz para a salvação de todos os homens”. Nesse contexto, alguém perguntou a Ele se era verdade que poucos se salvariam, uma questão muito debatida naquele período, devido às diversas maneiras de interpretação das Escrituras. E Jesus respondeu, convidando “a usar bem o tempo presente” e fazendo “todo esforço possível para entrar pela porta estreita”.

“Com essas palavras, Jesus mostra que não é questão de número, não existe o “número fechado” no Paraíso! Mas se trata de atravessar, desde já, a passagem certa, e essa passagem certa é para todos, mas é estreita.”

"Esse é o problema. Jesus não quer nos iludir, dizendo: “Sim, fiquem tranquilos, é fácil, existe uma bonita estrada e, lá no final, um grande portão...”. Não fala isso: nos fala da porta estreita. Nos diz as coisas como são: a passagem é estreita. Em que sentido? No sentido que, para se salvar, é preciso amar a Deus e ao próximo, e isso não é confortável! É uma “porta estreita” porque é exigente, o amor é exigente sempre, requer empenho, ou melhor, “esforço”, isto é, uma vontade decidida e perseverante de viver segundo o Evangelho. São Paulo chama isso de “o bom combate da fé” (1Tm 6,12). É preciso o esforço de todos os dias, de cada dia para mar Deus e o próximo."

O chamado à vida coerente e próxima a Jesus
Jesus usa de uma parábola para se explicar melhor e para insistir em fazer o bem nesta vida, independente do título e do cargo que exerce:

“O Senhor vai nos reconhecer não pelos nossos títulos. ‘Mas olha, Senhor, que eu participava daquela associação, que eu era amigo de tal monsenhor, de tal cardeal, de tal padre...’. Não, os títulos não contam, não contam. O Senhor vai nos reconhecer somente por uma vida humilde, uma vida boa, uma vida de fé que se traduz nas obras.”

O Papa, então, continua motivando e nos conduzindo para esse percurso diário.

"Para nós, cristãos, isso significa que somos chamados a instaurar uma verdadeira comunhão com Jesus, rezando, indo na igreja, nos aproximando dos Sacramentos e nos nutrindo da sua Palavra. Isso nos mantêm na fé, nutre a nossa esperança, reaviva a caridade. E, assim, com a graça de Deus, podemos e devemos dedicar a nossa vida pelo bem dos irmãos, lutar contra qualquer forma de mal e de injustiça."

Maria, Porta do céu
Ao finalizar, o Papa diz que a primeira pessoa a nos ajudar nessa dedicação pelo bem é a Nossa Senhora:

“Ela atravessou a porta estreita que é Jesus, o acolheu com todo o coração e o seguiu todo todos os dias da sua vida, inclusive quando não entendia, inclusive quando uma espada perfurava a sua alma. Por isso a invocamos como “Porta do céu”: Maria, Porta do céu; uma porta que reflete exatamente a forma de Jesus: a porta do coração de Deus, coração exigente, mas aberto a todos nós.”

VaticanNews

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Cartaz da Campanha da Fraternidade 2020 é inspirado em Irmã Dulce

O cartaz da Campanha da Fraternidade de 2020, cujo tema é ‘Fraternidade e vida: dom e compromisso’, remete à figura de Irmã Dulce, que será canonizada no próximo mês de outubro. 

Nessa quarta-feita (21), os bispos reunidos no Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), definiram o texto-base e as propostas para a letra do hino da campanha.

O cartaz também apresenta, ao fundo, o Pelourinho, lugar icônico da capital baiana. Padre Patrky explica que a mensagem é de “vida doada é vida santificada. A vida é um intercâmbio de cuidado”.

“Por isso que a Irmã Dulce cuida. E seu modo de cuidar sinaliza uma Igreja em saída. Então, é cuidar das pessoas que estão próximas a nós. Onde estou é lugar de cuidado da pessoa, do mundo, da ecologia. Depois, o cenário faz menção à questão do mundo urbano. Amar é fazer o bem! Daí a beleza do cartaz, que está sintonizado com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no que diz respeito ao pilar da caridade”, explicou.

Padre Patriky apresentou aos bispos presente na reunião o texto-base da CF 2020. Os bispos deram sugestões de acréscimos e ajustes ao texto-base, com destaque às propostas de que o material tenha opções de roteiros que favoreçam a espiritualidade quaresmal dentro da reflexão tema da CF.

Hino da CF 2020
O assessor do Setor de Música Litúrgica da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, o jesuíta Irmão Fernando Vieira, entregou aos bispos as cinco letras escolhidas por um grupo de peritos, a partir das 31 sugestões recebidas por meio de concurso. Após a avaliação dos bispos, será realizada a segunda fase da seleção, neste caso, da música do hino.

CNBB - A12.com

Festa da Padroeira do Brasil 2019 será dedicada à missão e à Igreja na Amazônia

A Novena e Festa de Nossa Senhora Aparecida em outubro vai refletir a ação da Igreja na Amazônia, com inspiração no mês missionário extraordinário, convocado pelo Papa Francisco.

Sob o tema ‘Com Maria escolhidos e enviados em missão’, padre João Batista, na época reitor do Santuário Nacional explicou o objetivo dessa escolha, afirmando que a Amazônia é uma terra de missão. “Primeiro, é um tema missionário, e a Amazônia é uma terra de missão. Segundo, porque esse tema será uma junção entre o Sínodo da Amazônia com o mês missionário extraordinário. Os dois vão acontecer em outubro e a festa de Nossa Senhora é também no mês. Então, por isso, vimos a importância de trazer essas reflexões para fortalecer e motivar esse olhar missionário nos devotos”.

Como um dos elementos importantes da Festa, padre João Batista anunciou em 2018 que a marcenaria da Diocese de Óbidos no Pará está produzindo uma cruz das Pontifícias Obras Missionárias, organismo que reúne diversas congregações religiosas que trabalham na animação, formação e cooperação missionária em todo o mundo.

Uma outra cruz, igual à do Santuário de Aparecida, está sendo confeccionada para ser entregue ao papa Francisco em novembro, como ícone do mês missionário extraordinário.

Para as comemorações da Padroeira neste ano, o leigo continuará em destaque, a exemplo da novena deste ano pois, segundo o reitor, é impossível falar de missão sem envolver o leigo.

“Falar de missão hoje sem envolver o leigo é simplesmente abortar a realidade, porque o leigo participa ativamente da missão da Igreja e, depois do Vaticano II, essa participação foi ainda mais ativa, tanto que um grande número de comunidades no Brasil não tem padres. São leigos que levam a Palavra de Deus e garantem o dia a dia nessas comunidades”, ressaltou.

A12.com

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Papa Francisco clama por um novo humanismo

Com um prefácio de seu próprio punho, o Papa Francisco apresenta um livro que reúne cinco anos de reflexão sobre o trabalho de milhares de associações que, atuando como “uma alavanca de transformação social”, lutam por um estilo de desenvolvimento justo e inclusivo.

O profundo valor e os desafios de centenas de associações sociais que lutam contra a exclusão no mundo é o tema central do prefácio que o Papa Francisco escreveu para o livro “A irrupção dos Movimentos Populares: Rerum novarum do nosso tempo”.

Esta edição, preparada pela Pontifícia Comissão para a América Latina, oferece os principais pronunciamentos feitos nos Encontros Mundiais que, desde 2014, reuniu milhares de representantes de Movimentos Populares em diversas partes do continente americano.

Alavanca de grande transformação social
O Santo Padre começa a sua reflexão afirmando que as pessoas que vivem nas periferias territoriais e existenciais não são só um setor da população que deve ser alcançada pela Igreja, mas são “uma semente, uma renovação que, como o grão de mostarda, dará muito fruto», porque os concebe como «alavanca de uma grande transformação social». 

Assim, não são atores passivos ou meros receptores de assistência social, que devem resignar-se a contemplar como as elites administram a ordem mundial, mas são verdadeiros protagonistas ativos, agentes do futuro da humanidade, cuja “rebelião pacífica”, à imagem de Jesus manso e humilde, conta com a solidariedade incondicional do Santo Padre.

Francisco reconhece nesta articulação dos movimentos sociais de carácter transnacional e transcultural aquele “modelo poliédrico” ao qual fez referência em sua exortação apostólica Evangelii Gaudium (nº2), e que se constitui a partir de um paradigma social baseado na cultura do encontro.

Sentinelas
Para o Papa, esta pluralidade de movimentos, cujas experiências de luta pela justiça ficam plasmadas no livro, «representam uma grande alternativa social, um grito profundo, um marco, uma esperança de que “tudo pode mudar”». Seu modo de resistir ao modelo reinante por meio de um testemunho de trabalho e sofrimento os revela – segundo Francisco - como “sentinelas” de um futuro melhor.

Reafirmando sua convicção de que a humanidade enfrenta atualmente uma transformação de época caracterizada pelo medo, pela xenofobia e pelo racismo, o Santo Padre garante que os «Movimentos Populares podem representar uma fonte de energia moral para revitalizar nossas democracias».

Antídoto aos populismos
De fato, em meio a uma sociedade global ferida por uma economia cada vez mais distante da ética, afirma que estes agregados sociais podem exercer a função de um antídoto contra os populismos e a política do espetáculo, já que privilegiam a participação da cidadania, com uma consciência mais positiva sobre o outro. Essa é a consequência da promoção de uma “força do nós”, que se opõe à “cultura do eu”.

Ao finalizar suas palavras, o Santo Padre enfatiza o tema do trabalho humano como um daqueles direitos sagrados que deve ser preservado em cada pessoa. Frente às concreções práticas de teses neoliberais e neoestatais, que sufocam e oprimem as pessoas em suas experiências profissionais, Francisco clama por um «novo humanismo, que coloque fim ao analfabetismo da compaixão e ao progressivo eclipse da cultura e da noção de bem».

VaticanNews

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Adorart acontece nos dias 14 e 15 de setembro

"Mas vem a hora, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em Espírito e em verdade". João 4, 23

Adorar o Senhor através do seu chamado é a reflexão que propõe o Adorart. O encontro, promovido pela Pastoral da Juventude da Paróquia São Francisco de Paula, ocorrerá nos dias 14 e 15 de setembro no Colégio Estadual São Francisco de Paula. O horário previsto para início é 14h.

Com o tema extraído de João 4, 23, o Adorart contará com a participação de Felipe, pertencente a Missão Atos; Túlio Freitas, da Comunidade Trindade Santa; Jeffinho Siqueira, da Comunidade Primeiros Passos; e o vigário paroquial, padre Luciano Gomes. Além deles, os coordenadores do encontro, Kayanny Oliveira e Gustavo Alves, também palestrarão. Presenças confirmadas ainda dos ministérios de música Frutos do Espírito e Divino Som.

De acordo com a coordenação do encontro, os participantes terão a oportunidade de se aprofundar em diferentes tipos de vocação por meio de "workshops", cujas temáticas passam por música, teatro e dança. As palestras terão o mesmo foco. A que será ministrada pelo padre Luciano, por exemplo, abordará a importância da adoração a Jesus Eucarístico.

As inscrições custam R$ 30 e podem ser feitas na Secretaria Paroquial ou através dos telefones 9.9878-7463 (Lucas) e 9.9827-6297 (Vitória). A idade mínima é 13 anos.

Promoção — As 30 primeiras inscrições pagas receberam gratuitamente a camisa do Adorart. A promoção é válida até o dia 20.

Investidura de cerimoniários e coroinhas neste sábado (17)

Última investidura realizada na Matriz
Após três meses de formação, cerca de 50 jovens serão investidos cerimoniários, servas do altar e coroinhas neste sábado (17). A investidura vai acontecer durante Santa Missa na Matriz, marcada para as 19h. 

A celebração será presidida pelo pároco, padre Lucas Mendes. 

Os investidos atuarão em diversas capelas da Paróquia São Francisco de Paula, como Aroeira, Bom Jardim, Valão Seco, Imburi e Gargaú. 

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Irmã Dulce: futura santa brasileira é celebrada neste dia 13

Data recorda dia em que a futura santa brasileira recebeu o hábito de freira e adotou, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce

Neste dia, 13 de agosto, é celebrado o dia da Bem-aventurada Dulce dos Pobres, a religiosa baiana que dedicou sua vida ao serviço aos pobres e doentes, e que será canonizada no próximo dia 13 de outubro, pelo Papa Francisco, no Vaticano. O dia 13 de agosto foi escolhido como o dia oficial da festa litúrgica da religiosa, conhecida como Anjo Bom da Bahia, porque foi nesta mesma data, em 1933, na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe, que Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, aos 19 anos de idade, recebeu o hábito de freira e adotou, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.

Segunda filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, a pequena Maria Rita nasceu em 26 de maio de 1914, na capital baiana. Perdeu sua mãe aos sete anos de idade. Desde cedo, começou a manifestar seu interesse pela vida religiosa. Aos 13 anos, passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família em um centro de atendimento. A casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, devido ao grande número de carentes que se aglomeravam à sua porta. Nessa época, expressou pela primeira vez o desejo de se dedicar à vida religiosa.

Entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe, em fevereiro 1933, tendo recebido o hábito agosto do mesmo ano, quando passou a ser chamada Irmã Dulce. Sempre com muita fé, amor e serviço, o Anjo Bom iniciou na década de 1930 um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, na capital baiana.

Em 1939, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar os doentes que recolhia nas ruas de Salvador. Expulsa do lugar, peregrinou durante uma década, levando os seus doentes por vários locais da cidade. Até que em 1949, ocupou um galinheiro ao lado do convento, após a autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes.

Esta iniciativa deu início à criação das Obras Sociais Irmã Dulce, instituição considerada hoje um dos maiores complexos de saúde pública do país, com cerca de quatro milhões de atendimentos ambulatoriais por ano. “Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente, nós aceitaremos. Esta é a última porta e por isso eu não posso fechá-la”, disse Irmã Dulce.

Em 1988, foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. A religiosa também teve dois grandes momentos de sua vida ao lado de São João Paulo II. Em 7 de julho de 1980, encontrou-se com o então Papa que visitava pela primeira vez o Brasil. Na ocasião, ouviu dele o incentivo para prosseguir com a sua obra.

Os dois voltaram a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Sumo Pontífice ao Brasil. João Paulo II fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e foi ao Convento Santo Antônio visitar a religiosa baiana, cuja saúde já se encontrava bastante debilitada em função de problemas respiratórios.

Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, o Anjo Bom da Bahia faleceu, aos 77 anos. Em janeiro de 2000, teve início o processo de canonização de Irmã Dulce. Em 2010, a Congregação para a Causa dos Santos reconheceu a autenticidade de um milagre atribuído à religiosa. Trata-se do caso de Claudia Cristina dos Santos, ocorrido em Itabaiana, em Sergipe.

Após dar à luz seu filho, Gabriel, a mulher sofreu uma forte hemorragia, durante 18 horas, tendo sido submetida a três cirurgias. Diante da gravidade do quadro, os familiares chamaram Padre José Almí para ministrar a unção dos enfermos. O sacerdote decidiu fazer uma corrente de oração pedindo a intercessão de Irmã Dulce e deu a Cláudia uma pequena relíquia da Bem-Aventurada. A hemorragia cessou subitamente.

Irmã Dulce foi beatificada no dia 22 de maio de 2011 e, no próximo dia 13 de outubro, será canonizada pelo Papa Francisco, no Vaticano, após o reconhecimento da cura milagrosa de um homem após 14 anos cego. O maestro José Maurício Bragança Moreira ficou cego durante 14 anos por conta de um glaucoma. Em 2014, voltou a enxergar, após rezar pedindo à intercessão de Ir. Dulce dos Pobres.

Irmã Dulce dos Pobres será a primeira santa nascida no Brasil e está será a terceira canonização mais rápida da história recente da Igreja, conforme indicou o site das Obras Sociais da Irmã Dulce (OSID).

Canção Nova

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Movimento "Mães que oram pelos filhos" começa nesta quinta-feira (15)

A partir desta quina-feira (15), a Paróquia São Francisco de Paula passa a contar com o movimento "Mães que oram pelos filhos". Os encontros serão sempre às quintas-feiras, a partir das 18h, na Matriz. 

O pároco, padre Lucas Mendes destaca que o movimento é "muito bonito e bem estruturado a nível nacional". Ele convida: "Contamos com a presença das mães de nossa paróquia! Venham participar e rezar conosco!". 

A orientação para as participantes é que levem terço e bíblia.

As quintas também são dedicadas a Instituição da Eucaristia. Neste dia, na Matriz, acontece adoração ao Santíssimo Sacramento, às 19h. Em seguida, ocorre a Santa Missa. 

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Papa Francisco: a mão de Jesus é a nossa mão, sempre estendida para ajudar o outro

O Papa Francisco, na primeira Audiência Geral depois da pausa de verão, retomou a série de catequeses sobre os Atos dos Apóstolos, comentando o milagre de Pedro da cura de um paralítico, em nome de Cristo. A nossa mão que ajuda o próximo a se levantar "é a mão de Jesus".

O Papa Francisco retoma as tradicionais Audiências Gerais das quartas-feiras. Neste dia 7 de agosto, na Sala Paulo VI e devido ao calor forte do verão italiano, os fiéis puderam acompanhar a catequese do Pontífice sobre os Atos dos Apóstolos, em continuidade à reflexão do final de julho quando fez uma pausa de férias.

“Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda” (At 3,3-6): a cura de um paralítico de nascença que agora caminha, anda e louva a Deus. O Papa Francisco refletiu sobre a primeira narração de cura do Livro dos Apóstolos e enalteceu a ação concreta dos Apóstolos Pedro e João que testemunharam a verdade do anúncio do Evangelho, demonstrando como agem em nome de Cristo.

A "relação" com o outro que acontece no amor
Francisco recordou que a lei da época impedia de oferecer sacrifícios a quem tinha algum tipo de deficiência física, em consequência de alguma culpa, e inclusive impedia o acesso ao Templo em Jerusalém. Mas, como narra o Evangelho, o paralítico, “paradigma de tantos exclusos e descartados da sociedade, estava ali para pedir a esmola de todos os dias”, quando os Apóstolos trocaram olhares com ele e Pedro disse: “Não tenho prata, nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda” (At 3,3-6).

Essa foi a relação estabelecida entre o paralítico e os Apóstolos, o mesmo modo em que Deus ama se manifestar, ressaltou Francisco, “na relação”, sempre no diálogo, com a inspiração do coração, através de um encontro real entre as pessoas que pode acontecer só no amor.

Igreja pobre para os pobres
Ao tratar do Templo, onde na frente se encontrava o paralítico, o Papa explicou que, além de ser um centro religioso, era um lugar de trocas comerciais. E por essa dimensão do espaço, Jesus tinha se manifestado contrário várias vezes.

“ Mas quantas vezes eu penso a isso quando vejo alguma paróquia onde se pensa que é mais importante o dinheiro que os sacramentos! Por favor! Igreja pobre: peçamos ao Senhor isso. ”

A Igreja que não fecha os olhos, mas abre o olhar
Aquele mendigo paralítico, encontrando os Apóstolos, não encontrou aquele dinheiro, mas “o Nome que salva o homem: Jesus Cristo, o Nazareno”. Pedro invocou o seu nome e ordenou o paralítico a se levantar e andar, tocou no doente e o ajudou a ficar em pé.

“ E aqui aparece o retrato da Igreja, que vê quem está em dificuldade, não fecha os olhos, sabe olhar a humanidade no rosto para criar relações significativas, pontes de amizade e de solidariedade no lugar de barreiras. Aparece o rosto de ‘uma Igreja sem fronteiras que se sente mãe de todos’ (Evangelii gaudium, 210), que sabe pegar na mão e acompanhar para se levantar – não para condenar. Jesus sempre pega a mão, sempre procura levantar, fazendo com que as pessoas se curem, que sejam felizes, que encontrem Deus. ”

O Papa descreveu essa atitude como “a arte do acompanhamento”, que se caracteriza pela delicadeza com o próximo, dando sinais de proximidade, como a troca respeitosa e cheia de compaixão de olhares.

"E isso fazem os dois Apóstolos com o paralítico: olham ele, dizem ‘olhem para nós’, seguram a sua mão, o fazem se levantar e o curam. Assim faz Jesus com todos nós. Pensemos nisso quando estivermos em momentos ruins, em momentos de pecado, em momentos de tristeza. Aí está Jesus que diz: ‘Olhe para mim: eu estou aqui!’. Vamos pegar na mão de Jesus e deixar que nos levante.”

Estender a mão ao outro: sempre!
Os Apóstolos Pedro e João nos ensinaram a confiar na “verdadeira riqueza que é a relação com Jesus”, afirmou o Papa. Uma tarefa que também cabe a nós, acrescentou o Pontífice, ao finalizar a catequese de hoje:

“E nós, cada um de nós, o que temos? Qual é a nossa riqueza, o nosso tesouro? Com que coisa podemos tornar ricos os outros? Peçamos ao Pai o dom de uma memória agradecida ao recordar os benefícios do seu amor na nossa, para dar a todos o testemunho de louvor e reconhecimento. Não esqueçamos: sempre a mão estendida para ajudar o outro a se erguer; é a mão de Jesus que, através da nossa mão, ajuda os outros a se levantar. ”

Veja o resumo da catequese:
O livro dos Atos dos Apóstolos mostra como o anúncio do Evangelho é confirmado pelos milagres e sinais que o acompanham. O primeiro deles é a cura dum paralítico de nascença que, todos os dias, era colocado à porta do Templo de Jerusalém para pedir esmola. Um dia, pelas três da tarde, Pedro e João sobem ao Templo e seus olhos cruzam-se com o olhar daquele mendicante que pede uma esmola. Os apóstolos acolhem aquele olhar, aceitam um encontro real com aquele homem enfermo, ativam uma relação: «Dinheiro, não temos! Mas damos-te o que temos: “Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda!” E ele de um salto, pôs-se de pé e começou a andar». Encontrando os Apóstolos, o mendicante não encontra dinheiro, mas o Nome que salva: Jesus Cristo Nazareno. Pedro e João ensinam-nos a confiar, não nos meios materiais – sem dúvida, necessários –, mas na verdadeira riqueza que é a relação com Jesus ressuscitado. De facto, como dirá o apóstolo Paulo, «somos tidos (…) por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). O nosso tudo é o Evangelho, que manifesta o poder do nome de Jesus que realiza prodígios. Prova disto é o paralítico curado: agora caminha, salta e louva a Deus. Pode viver celebrando o Amor de Deus que o criou para a vida e a alegria.

VaticanNews

Igreja no Brasil celebra Semana Nacional da Família 2019

“A família, como vai?” é o tema da Semana Nacional da Família, que ocorre de 11 a 17 de agosto no Brasil

Este ano, a Semana Nacional da Família, que ocorre de 11 a 17 de agosto, traz como temática “A família, como vai?”. A proposta é indicar a necessidade de a família vivenciar uma profunda experiência de Jesus e da sua Palavra para conseguir vencer os desafios e dificuldades que encontra em seu caminho, e assim compreender seu papel evangelizador na Igreja e na sociedade.

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Joel Portella, faz um convite especial para que as comunidades participem deste momento que celebra o jubileu de prata – 25 anos – da Campanha da Fraternidade de 1994.

Sobre o tema, o bispo exortou: “Ajude a responder no seu coração, ajude a responder em comunidade, para que possamos, em família, contribuir para que o Brasil seja cada vez melhor. Feliz Semana da Família para todos vocês!”.

Confira a programação em nossa paróquia:
- Sábado (10)
19h Caminhada Ecumênica pelas Famílias
20h Culto Ecumênico na Praça dos Três Poderes

- Domingo (11)
8h Santa Missa de abertura
Após: Café da manhã em homenagem ao Dia dos Pais

- Segunda (12) a quinta-feira (15)
19h30 Visita a residências para reflexão do "Hora da Família"

- Sexta-feira (16)
19h Reflexão do "Hora da Família", com o tema: "E a família, como vai?" - Igreja Matriz
20h Santa Missa para as Famílias 

- Sábado (17)
15h 10ª Caminhada Diocesana da Família - Campos dos Goytacazes
*Concentração: Igreja Matriz da Paróquia São Benedito 
Após Adoração e Benção do Santíssimo Sacramento, caminhada em direção a Catedral do Santíssimo Salvador, onde será celebrada Santa Missa.

Canção Nova com Pascom

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Investidura de Medescs nesta sexta-feira (2)

Com a presença do bispo diocesano Dom Roberto Francisco, a Paróquia São Francisco de Paula vai passar a contar com mais 17 Ministros Extraordinários da Distribuição da Sagrada Comunhão (Medescs). A investidura será celebrada nesta sexta-feira (2), a partir das 19h.

De acordo com o pároco, padre Lucas Mendes, os novos Medescs vão servir na Matriz e em outras comunidades da paróquia.

Por ser a primeira sexta-feira do mês, a celebração será em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Toda a comunidade está convidada.