Francisco dedicou sua catequese semanal à alegria enfatizando a Ressurreição de Cristo. ‘Porque procurais entre os mortos aquele que está vivo?’, foi o tema da reflexão de hoje que trazia o trecho do evangelista São Lucas sobre a pergunta do Anjo às mulheres.
“Nestes dias em que celebramos a alegria pascal de que Cristo ressuscitou e permanece para sempre vivo e presente no mundo, a pergunta que os anjos fizeram às mulheres no sepulcro, também se dirige a nós: ‘Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo?’. De fato, às vezes, podemos fechar-nos em várias formas de egoísmo, seduzidos pelas coisas deste mundo, deixando de lado Deus e o próximo”, questionou o Santo Padre.
“Por outro lado, nem sempre é fácil aceitar a presença de Cristo Ressuscitado no nosso meio. Podemos ser como Tomé, querendo tocar nas chagas para acreditar; ou como Maria Madalena, que vê Jesus, mas não o reconhece; ou ainda, como os discípulos de Emaús, que se sentindo derrotados não percebem que é o próprio Jesus que lhes acompanha”, sublinhou.
Diante da dúvida, a pergunta do Anjo “nos faz superar a tentação de olhar para trás, àquilo que aconteceu ontem, e nos impulsiona rumo ao futuro”, exortou o Pontífice.
Nesse momento o Santo Padre enfatizou o testemunho que deve ser dado pelos cristãos com o acontecimento da Ressurreição de Jesus.
“Jesus não está no Sepulcro, Ele ressuscitou. Não podemos procurar entre os mortos aquele que está vivo! Não nos dirijamos aos muitos sepulcros que hoje prometem algo, e depois não nos dão nada. Ele está vivo. Por isso, é preciso maravilhar-se novamente com Cristo ressuscitado, para poder sair dos nossos espaços de tristeza e abrir-nos à esperança que remove as pedras dos sepulcros e nos dá coragem para anunciar pelo mundo afora o Evangelho da vida”, disse.
Ao concluir a catequese o Papa saudou os diversos grupos presentes na Praça, e voltando-se para os italianos comentou com tristeza um vídeo que recebeu no dia anterior, sobre o apelo de operários de uma fábrica que será fechada.
“Fiquei triste. Queridos operários, queridos irmãos, em seus rostos se expressavam uma profunda tristeza e as preocupações dos pais de família que pedem somente seu direito de trabalhar para viver de maneira digna. Fiquem certos da minha solidariedade e oração; não se desencorajem. Eu os abraço fraternalmente e a todos os responsáveis peço que realizem todo esforço de criatividade e de generosidade para reacender a esperança nos corações desses nossos irmãos e de todos os desempregados. Por favor, abram os olhos e não fiquem de braços cruzados!”, assinalou.
Por fim, concedeu a todos a bênção.
A quatro dias da canonização dos Papas João Paulo II e João XXIII, a cidade de Roma se prepara para receber até três milhões de visitantes.
Por fim, concedeu a todos a bênção.
A quatro dias da canonização dos Papas João Paulo II e João XXIII, a cidade de Roma se prepara para receber até três milhões de visitantes.
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