A porta estreita nos revela o quão importante é ter uma vida de intimidade com Cristo
Ao refletirmos o Evangelho de Lucas 13,23 temos, sem dúvida, a oportunidade de crescer fortalecendo as nossas decisões, como também, a virtude da vigilância. Em Lucas 13,23, nós encontramos alguém que faz uma pergunta a Jesus: Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam? Diante da pergunta, Cristo a responde com uma forte afirmação no versículo seguinte: “Fazei todo o esforço possível para entrar pela porta estreita. Por que eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão”.
A exigência do Evangelho deve, portanto, questionar-nos se a vida que levamos, verdadeiramente, forma-nos e prepara para as diversas “portas estreitas da vida”, inclusive, para a porta estreita, por excelência, que é o julgamento final. É muito significativo e profundo o fato de Jesus afirmar que muitos tentarão e não conseguirão entrar.
O que isso pode significar para nós? Será que esses levavam uma vida de completa ilusão acerca do seu preparo? Ou seja, viviam uma ilusão de seguimento de Jesus, de estar preparados, contudo, sem as condições necessárias para responder à exigência da porta estreita. Estar com Nosso Senhor Jesus Cristo, mas não ser inteiramente d’Ele constitui a ilusão que mais frustra o homem.
Porta estreita revela a intimidade com Cristo
A porta estreita nos revela o quão importante é ter uma vida de intimidade com Cristo, que compromete o ser, ou seja, a vida na sua totalidade. Em I João 2,4, colhemos o critério que nos prova: aquele que diz ‘eu conheço’, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Tal dimensão nos encaminha para um exame de consciência intenso, por meio do qual percebemos que sem a prática dos ensinamentos de Jesus no concreto da vida, nosso preparo revela-se ilusório e fantasioso. Se a consciência, o conhecimento e a fé não se revelam capazes de governar a vida, a existência torna-se mentira e falsidade.
De fato, tudo aquilo que não é construído na verdade sempre cairá por terra um dia, o tempo é o seu maior adversário, pois, este [tempo] sempre vence aquilo que não possui raiz profunda e substancial.
Agora, quem pode nos preparar para a exigência da porta estreita? Constatamos que somente Alguém pode nos formar para tal realidade: Deus, que nos criou! Por esse motivo, a Carta aos Hebreus afirma que não podemos desprezar a educação do Senhor, que nos repreende e corrige em vista da salvação. Contudo, sem o “fazei todo o esforço possível”, acaba-se por não viver o comprometimento e o dinamismo do ser melhor, da mudança, que nos faz vir para fora, inserindo-nos nessa realidade de purificação e preparação.
Nesse Evangelho, Jesus coloca ainda um outro questionamento no versículo 25a e 26: ”Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’. Ele responderá: ‘Não sei de onde sois'”.
É, sem dúvida, muito triste seguir um caminho e ver as esperanças frustradas, mas isso é justamente o resultado de uma vida feita de “meias medidas”, de “jeitinhos” aqui e lá, enfim, de meras aparências. Precisamos ser responsáveis, reconhecendo que Deus nos conhece inteiramente e que o improviso e a imprudência não são salvíficos. Portanto, não nos enganemos, sigamos um caminho permitindo que o “Dono da Porta” nos ajuste na medida da “porta estreita”, pois, a medida correta está em Deus, não em nós mesmos.
Infelizmente, vivemos em um mundo onde a busca de muitos é pela “porta larga”, ou seja, pelo mais fácil e rápido. Que tipo de pessoas podem surgir de uma formação que busca a facilidade e a falsa proteção? Pessoas desanimadas e excessivamente sensíveis, que tendem à perda de sentido da vida, pelo simples fato de não conseguirem enfrentar as exigências naturais da vida e da fé. Por isso, decida-se por um caminhar no qual a referência seja a Palavra de Deus, que além de nos revelar Jesus, também nos desvela a verdade de nós mesmos.
O que precisamos fazer e deixar Deus fazer em nós? Que o Senhor nos abençoe, prepare-nos e ajuste-nos na medida da “porta estreita”. O tempo da graça, o Kairos de Deus para ser estreitado é hoje!
A exigência do Evangelho deve, portanto, questionar-nos se a vida que levamos, verdadeiramente, forma-nos e prepara para as diversas “portas estreitas da vida”, inclusive, para a porta estreita, por excelência, que é o julgamento final. É muito significativo e profundo o fato de Jesus afirmar que muitos tentarão e não conseguirão entrar.
O que isso pode significar para nós? Será que esses levavam uma vida de completa ilusão acerca do seu preparo? Ou seja, viviam uma ilusão de seguimento de Jesus, de estar preparados, contudo, sem as condições necessárias para responder à exigência da porta estreita. Estar com Nosso Senhor Jesus Cristo, mas não ser inteiramente d’Ele constitui a ilusão que mais frustra o homem.
Porta estreita revela a intimidade com Cristo
A porta estreita nos revela o quão importante é ter uma vida de intimidade com Cristo, que compromete o ser, ou seja, a vida na sua totalidade. Em I João 2,4, colhemos o critério que nos prova: aquele que diz ‘eu conheço’, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Tal dimensão nos encaminha para um exame de consciência intenso, por meio do qual percebemos que sem a prática dos ensinamentos de Jesus no concreto da vida, nosso preparo revela-se ilusório e fantasioso. Se a consciência, o conhecimento e a fé não se revelam capazes de governar a vida, a existência torna-se mentira e falsidade.
De fato, tudo aquilo que não é construído na verdade sempre cairá por terra um dia, o tempo é o seu maior adversário, pois, este [tempo] sempre vence aquilo que não possui raiz profunda e substancial.
Agora, quem pode nos preparar para a exigência da porta estreita? Constatamos que somente Alguém pode nos formar para tal realidade: Deus, que nos criou! Por esse motivo, a Carta aos Hebreus afirma que não podemos desprezar a educação do Senhor, que nos repreende e corrige em vista da salvação. Contudo, sem o “fazei todo o esforço possível”, acaba-se por não viver o comprometimento e o dinamismo do ser melhor, da mudança, que nos faz vir para fora, inserindo-nos nessa realidade de purificação e preparação.
Nesse Evangelho, Jesus coloca ainda um outro questionamento no versículo 25a e 26: ”Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’. Ele responderá: ‘Não sei de onde sois'”.
É, sem dúvida, muito triste seguir um caminho e ver as esperanças frustradas, mas isso é justamente o resultado de uma vida feita de “meias medidas”, de “jeitinhos” aqui e lá, enfim, de meras aparências. Precisamos ser responsáveis, reconhecendo que Deus nos conhece inteiramente e que o improviso e a imprudência não são salvíficos. Portanto, não nos enganemos, sigamos um caminho permitindo que o “Dono da Porta” nos ajuste na medida da “porta estreita”, pois, a medida correta está em Deus, não em nós mesmos.
Infelizmente, vivemos em um mundo onde a busca de muitos é pela “porta larga”, ou seja, pelo mais fácil e rápido. Que tipo de pessoas podem surgir de uma formação que busca a facilidade e a falsa proteção? Pessoas desanimadas e excessivamente sensíveis, que tendem à perda de sentido da vida, pelo simples fato de não conseguirem enfrentar as exigências naturais da vida e da fé. Por isso, decida-se por um caminhar no qual a referência seja a Palavra de Deus, que além de nos revelar Jesus, também nos desvela a verdade de nós mesmos.
O que precisamos fazer e deixar Deus fazer em nós? Que o Senhor nos abençoe, prepare-nos e ajuste-nos na medida da “porta estreita”. O tempo da graça, o Kairos de Deus para ser estreitado é hoje!
Padre Eliano Luiz Gonçalves, SJS - Canção Nova
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