Permanecer significa, de acordo com o dicionário Aurélio, “conservar-se ou persistir no mesmo estado ou qualidade sem mudança”, ou ainda, “demorar-se em alguma parte; ficar”. A rocha que é pesada e maciça, tende a ficar onde está. Precisa-se de alguma força para move-la de um lugar para outro e, se ela for pesada o suficiente, pode aguentar por muito tempo as intempéries, permanecendo essencialmente a mesma.
Por isso Jesus chama Pedro de rocha. Porque o fundamento da Igreja de Jesus não pode ser algo que mude com facilidade, deve ser algo fixo, imóvel. Lembremos, por sua vez, que o próprio Pedro, apesar de suas dificuldades pessoais, está fundamentado em Jesus. Na verdade, a rocha é o mesmo Cristo, como ele diz ao final do sermão da montanha no capítulo 7 de Mateus: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt 7, 24). Pedro certamente edificou a sua casa sobre essa Rocha da Palavra de Deus.
A primeira parte desse dinamismo fala então dessa permanência em Jesus, necessária para que possamos ser verdadeiros cristãos. Essa permanência é ainda mais profunda se pensamos que Jesus é uma pessoa da Santíssima Trindade. Permanecer no amor de Jesus é ter o nosso fundamento em Deus uno e Trino. Não existe fundamento mais sólido que esse.
Mas o nosso ser quer mais do que permanecer. Ele quer crescer, se desdobrar em uma vida plena de sentido e feliz. Essa segunda parte do dinamismo faz referência a essa necessidade que experimentamos tão vivamente em nosso interior e São Paulo é um exemplo vivo de uma vida desdobrada. Com todas as suas viagens apostólicas, nas quais anunciava com ardor o Reino de Deus, nos mostra o fogo que ardia dentro dele e que precisava se espalhar pelo mundo. O fundador de uma comunidade religiosa uma vez disse: “A medida da grandeza da sua vida é a medida da causa a qual serves”. E qual causa é maior do que a causa de Deus? Que outra vida pode enchê-la mais de sentido? São Paulo experimentou isso de maneira muito forte e por isso se entregou tanto pelo Evangelho.
É importante notar que não existe desdobramento sem permanência, assim como não existe árvore sem a semente. Se São Paulo não estivesse em Cristo, a ponto de poder falar “Para mim o viver é Cristo”, nunca poderia ter sido quem foi. Por outro lado, vale ressaltar que São Pedro não foi apenas alguém que permaneceu, muito pelo contrário, amou tanto o Senhor que também terminou sua vida entregando-a por Jesus. Os dois santos que celebramos hoje, e poderíamos dizer que todos os santos da Igreja, são exemplos de um dinamismo de permanência e desdobramento desenvolvidos ao máximo de suas capacidades e possibilidades.
Enquanto celebramos a esses dois santos, pensemos como estamos em nossa própria vida cristã. O que posso crescer mais nesses tempos para me aproximar mais de Jesus? Preciso melhorar minha permanência nEle? Preciso fazer mais apostolado a partir desse encontro que tenho com Jesus? Seja como for, tenhamos a certeza que somente em Deus podemos ser felizes como foram São Pedro e São Paulo.
Por isso Jesus chama Pedro de rocha. Porque o fundamento da Igreja de Jesus não pode ser algo que mude com facilidade, deve ser algo fixo, imóvel. Lembremos, por sua vez, que o próprio Pedro, apesar de suas dificuldades pessoais, está fundamentado em Jesus. Na verdade, a rocha é o mesmo Cristo, como ele diz ao final do sermão da montanha no capítulo 7 de Mateus: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt 7, 24). Pedro certamente edificou a sua casa sobre essa Rocha da Palavra de Deus.
A primeira parte desse dinamismo fala então dessa permanência em Jesus, necessária para que possamos ser verdadeiros cristãos. Essa permanência é ainda mais profunda se pensamos que Jesus é uma pessoa da Santíssima Trindade. Permanecer no amor de Jesus é ter o nosso fundamento em Deus uno e Trino. Não existe fundamento mais sólido que esse.
Mas o nosso ser quer mais do que permanecer. Ele quer crescer, se desdobrar em uma vida plena de sentido e feliz. Essa segunda parte do dinamismo faz referência a essa necessidade que experimentamos tão vivamente em nosso interior e São Paulo é um exemplo vivo de uma vida desdobrada. Com todas as suas viagens apostólicas, nas quais anunciava com ardor o Reino de Deus, nos mostra o fogo que ardia dentro dele e que precisava se espalhar pelo mundo. O fundador de uma comunidade religiosa uma vez disse: “A medida da grandeza da sua vida é a medida da causa a qual serves”. E qual causa é maior do que a causa de Deus? Que outra vida pode enchê-la mais de sentido? São Paulo experimentou isso de maneira muito forte e por isso se entregou tanto pelo Evangelho.
É importante notar que não existe desdobramento sem permanência, assim como não existe árvore sem a semente. Se São Paulo não estivesse em Cristo, a ponto de poder falar “Para mim o viver é Cristo”, nunca poderia ter sido quem foi. Por outro lado, vale ressaltar que São Pedro não foi apenas alguém que permaneceu, muito pelo contrário, amou tanto o Senhor que também terminou sua vida entregando-a por Jesus. Os dois santos que celebramos hoje, e poderíamos dizer que todos os santos da Igreja, são exemplos de um dinamismo de permanência e desdobramento desenvolvidos ao máximo de suas capacidades e possibilidades.
Enquanto celebramos a esses dois santos, pensemos como estamos em nossa própria vida cristã. O que posso crescer mais nesses tempos para me aproximar mais de Jesus? Preciso melhorar minha permanência nEle? Preciso fazer mais apostolado a partir desse encontro que tenho com Jesus? Seja como for, tenhamos a certeza que somente em Deus podemos ser felizes como foram São Pedro e São Paulo.
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