Embora no mundo de hoje muitos não acreditem que as forças malignas queiram nos afastar de Deus, a Palavra de Deus nos garante que o inimigo existe e que quer nos derrubar. Revestir-se da armadura de Deus não é para guerrearmos humanamente, mas sim para a batalha espiritual. Para a luta espiritual, precisamos de armas espirituais. Muitas respostas para nossas vidas só vêm pela oração. Muitas coisas divinas não conseguimos explicar pelo nosso humano, apenas pelo sobrenatural, que é o agir de Deus.
Precisamos também ter em nossa mente que nem tudo é artimanha do inimigo de Deus, pois, em muitos casos, é apenas o nosso humano agindo. A Palavra de Deus nos exorta a nos armarmos para as batalhas espirituais. O maligno sabe quais são nossos pontos fracos e faz de tudo para que o homem velho e a mulher velha venham à tona em nós.
A santidade é algo possível, mas exige luta de nossa parte. São Paulo nos fala para nos revestirmos da armadura de Deus, pois nossa luta é contra os principados e potestades. Nossas lutas não são contra pessoas, mas contra o inimigo de Deus e nosso. Quantas vezes travamos guerras dentro de nossas casas, com nossos amigos; muitas vezes travamos essas guerras contra as pessoas erradas. Devemos declarar guerra contra o inimigo de Deus. Em meio a tempestades, que vêm sobre a sua vida, declare: O inimigo de Deus não tem poder para me destruir! E continue a combatê-lo.
Não sofremos os ataques do inimigo de Deus todos os dias, mas precisamos sempre estar preparados para a batalha. Por isso sempre devemos estar revestidos com a proteção de Deus.
No dia de São Pio de Pietrelcina, podemos ver o exemplo deste santo, que sofreu constantes ataques do inimigo, mas, revestido da armadura do Senhor, venceu as ciladas do maligno. Olhemos para a vida de Jesus Cristo: sofreu, foi abandonado, humilhado e foi até o fim. Nós, quando começamos a viver algumas tribulações na vida, pensamos em desistir, e muitos de nós realmente acabam desistindo. O sofrimento, quando oferecido, gera paz.
A fé é acreditar no que não vemos, é acreditar que situações podem ser mudadas mesmo que não consigamos enxergar essa graça no presente. No exército de Cristo o soldado não pode cair. E se cair, ele deve levantar-se imediatamente! O inimigo de Deus não quer apenas nos derrubar, mas nos deixar caídos. Não baixemos a guarda! O cinturão da verdade é o que nos segura. A mentira não vem de Deus, o inimigo é o pai da mentira. A verdade é libertadora.
Para o ataque precisamos da espada, a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. Ao ser tentado no deserto pelo maligno, Jesus o venceu com a Palavra. Como vamos atacar e vencer o inimigo com a Palavra de Deus se não somos íntimos dela? A boca fala do que o coração está cheio. Estamos cheios de Deus? Meditamos Sua Palavra?
Aqueles que buscam falsas religiões entendam que estão entrando em território inimigo. Fazer trabalhos [em falsas religiões] para arrumar marido, conseguir emprego e evocar espíritos, nada disso é de Deus, mas sim obra do inimigo.
Pode ser que o Senhor não tenha nos atendido ainda porque não estamos tendo uma vida reta e íntegra. Não conseguimos servir a dois senhores. Que Jesus nos liberte de todos os objetos e alimentos consagrados ao maligno. Voltemos a Deus e confessemos nossos pecados.
Aquele que vigia sempre está atento. Oremos sempre, em todos os momentos. Oração é conversar com Deus. Precisamos treinar nosso coração para sermos orantes. Orar deve ser algo contínuo em nossa vida. Se não estamos conseguindo dominar nossa vida segundo os desígnios de Deus, peçamos a ajuda a Ele e às pessoas. Que o Senhor abra nossos olhos para o espiritual e nos revista com a armadura dos cristãos.
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