a) muitos católicos, especialmente os mais jovens, não conhecem bem o catecismo acerca do sacramento;
b) hoje o senso de pecado mudou (para não dizer que quase desapareceu!) com muitas coisas anteriormente consideradas pecados não sendo mais vistas assim. Isto é especialmente verdade na área da moralidade sexual;
c) muitos católicos acreditam que a teologia moral não acompanhou os novos descobertos médicos e biológicos e não oferece respostas adequadas para estes problemas (não aceitam a orientação da Igreja nessas áreas);
d) outros acham que a confissão é uma maneira que a Igreja tem de exercer controle sobre os fiéis;
e) outros ainda afirmam que se confessam diretamente a Deus;
f) certos católicos afirmam que não gostam da confissão porque os padres fazem perguntas demais no confessionário;
g) há católicos que não querem confessar com padres achando psicólogos melhores preparados para consultar sobre os problemas da vida (embora psicólogos não possam perdoar pecados!);
h) para muitos católicos sua primeira confissão foi a última.
De qualquer forma é um fato indiscutível que muitos católicos confessam raramente hoje. Quando melhor se conhece o sacramento da Reconciliação, mais se aprecia este verdadeiro dom de Deus à sua Igreja.
O curioso é que estas mesmas pessoas que não confessam ou confessam muita raramente comungam no Natal e na Páscoa, nas Missas de 7º. dia e casamentos religiosos. Fazem questão de batizar seus filhos na Igreja além de fazer a primeira confissão e comunhão. Não há dúvida que a formação a respeito do Sacramento da Reconciliação é enormemente deficiente entre muitos católicos.
Este Sacramento é vital em nossa vida cristã. Deus em seu infinito amor instituiu este sacramento para resgatar a vida da graça perdida e enfraquecida pelo pecado. Ao longo de nossas vidas e especialmente nos momentos de fraqueza quando pecamos ouvimos em nosso íntimo o apelo de Jesus à conversão. É através deste sacramento que Jesus com amor infinito perdoa nossos pecados. Só Deus perdoa pecados. Mas em virtude de sua autoridade divina, transmite esse poder aos homens. “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio. Tendo assim falado, soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, ser–lhes-ão perdoados. A quem os retiver, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20. 21-23).
Confissão deve ser um encontro acolhedor onde o católico obtém da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao próximo. A maneira amorosa e carinhosa com que Cristo recebeu pecadores é o modelo para os sacerdotes atendendo confissões e perdoando pecados em nome dele. O padre tem uma sagrada obrigação de tratar o penitente com o maior respeito e ternura possíveis, lembrando que é pecado grave um sacerdote tornar o recebimento do sacramento odioso para o penitente. A maneira que o pai recebeu seu filho na Parábola do Filho Pródigo é a maneira em que o padre deve receber o penitente no Sacramento de Reconciliação. Nós padres também são pecadores e precisamos confessar também nossos pecados no sacramento de Penitência e sempre ficamos edificados pela humildade e arrependimento dos fiéis no Sacramento de Reconciliação. Acredito que nós devemos prestar muito mais atenção ao Ritual de Penitência no início da Missa. O ritual da penitência no início da Missa prepara os fiéis para receber o Sacramento de Penitência mais tarde.
São cinco os atos exigidos do penitente para fazer uma boa confissão:
a) o exame de consciência;
b) o arrependimento genuíno;
c) a firme intenção de não pecar mais;
d) a confissão de todos os pecados graves;
e) o cumprimento da penitência dada pelo sacerdote (por exemplo: o jejum, a oração, a esmola, reconciliação com o próximo, um ato de caridade etc.).
Mais detalhes sobre este maravilhoso sacramento podem ser encontrados no Catecismo da Igreja Católica (976-987).Confissão deve ser um encontro acolhedor onde o católico obtém da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao próximo. A maneira amorosa e carinhosa com que Cristo recebeu pecadores é o modelo para os sacerdotes atendendo confissões e perdoando pecados em nome dele. O padre tem uma sagrada obrigação de tratar o penitente com o maior respeito e ternura possíveis, lembrando que é pecado grave um sacerdote tornar o recebimento do sacramento odioso para o penitente. A maneira que o pai recebeu seu filho na Parábola do Filho Pródigo é a maneira em que o padre deve receber o penitente no Sacramento de Reconciliação. Nós padres também são pecadores e precisamos confessar também nossos pecados no sacramento de Penitência e sempre ficamos edificados pela humildade e arrependimento dos fiéis no Sacramento de Reconciliação. Acredito que nós devemos prestar muito mais atenção ao Ritual de Penitência no início da Missa. O ritual da penitência no início da Missa prepara os fiéis para receber o Sacramento de Penitência mais tarde.
Há três formas para celebrar o Sacramento de Reconciliação:
Há três formas para celebrar o Sacramento de Reconciliação:
a) confissão e absolvição individual (é a forma ordinária);
b) confissão comunitária, com confissão e absolvição individual;
c) confissão comunitária, com confissão genérica e absolvição coletiva (esta última forma somente poderá ser usada em casos extraordinários).
No Sacramento de Penitência o penitente recebe “a misericórdia de Deus que, movido por compaixão, perdoa, reconcilia e restaura a pessoa que se converte sob a ação do Espírito Santo e recebe a absolvição do sacerdote, que age em nome de Cristo Jesus”.
No Sacramento de Penitência o penitente recebe “a misericórdia de Deus que, movido por compaixão, perdoa, reconcilia e restaura a pessoa que se converte sob a ação do Espírito Santo e recebe a absolvição do sacerdote, que age em nome de Cristo Jesus”.
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