Presente em todas as épocas, povos e raças, o culto aos mortos é universal. Jesus morreu e nós adoramos a sua morte e ressurreição: o mistério da sua páscoa. Vivemos na esperança de já estar ressuscitando com Ele desde o batismo em seu nome. Se morremos com Cristo (para o pecado), escreve São Paulo, com Ele ressuscitaremos. Maria foi a primeira a experimentar esta realidade da fé! Ela presenciou a morte do Filho nos tormentos do Calvário. Embora a Bíblia nada diga, sem dúvida ela chorou a morte de seu casto esposo José. Bem como na morte de seus pais Ana e Joaquim e demais familiares próximos. Viveu a dor da separação dos entes queridos. Enfim, seu coração de mãe agonizou com o coração do Filho na cruz enquanto Ele a dava como mãe a nós na pessoa do “discípulo amado”.
Também por isso a Igreja a invoca em diversos títulos: Nossa Senhora da Boa Morte. Da Boa Viagem. Nossa Senhora da Glória. Da Assunção. Do Paraíso. A Ave Maria, oração antiquíssima, termina invocando-a: rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte! A teologia cristã não tem um pensamento definido sobre se a Virgem experimentou também a última agonia. Desde tempos antigos fala-se em: dormição de Maria. De todo o modo, sua glorificação junto ao Filho significa o estágio final e supremo de conformaçãocom o mistério de Cristo. Na maternidade e no discipulado fiel. Pelo teor dos Evangelhos deduzimos esta inserção total de Maria no mistério pascal. Por isso, ela nos ajuda a confiar no poder do Senhor da vida e da morte. A ressurreição já está efetivada nos que se comprometem de fato com sua Boa Nova.
A12.com
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