CSPB que em latim querem dizer: Crux Sancti Patris Benedicti; (que em português significa: Cruz do Santo Pai Bento).
Na haste vertical da cruz encontramos as seguintes iniciais:
CSSML: ou seja: Crux Sacra Sit Mihi Lux (em português: A Cruz Seja Minha Luz).
Na haste horizontal podemos ler:
NDSMD: ou seja: Non Draco Sit Mihi Dux: ( que m portugês significa: Não seja o dragão o meu guia).
Bordeando a medalhinha podemos encontrar as seguintes iniciais:
VRSNSMV: Vade Retro Satana. Nanquam suade mihi Vana, que em português quer dizer: Retira-te Satanás, Nunca me acoonselhes com suas vãs!
SMQLIVB: ou seja: Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas, cuja tradução é: É mau o que ofereces; bebe tu mesmo os teus Venenos!
Os católicos usam essa medalhinha no intuito de receberem proteções especiais por intercessão desse grande Santo. Vale lembrar que não se deve usar como um amuleto ou algo que de sorte, como uma espécie de objeto mágico. Essa medalhinha deve levar o fiel a aprofundar na sua fé e na sua confiança em Deus. Uma prática muito boa é rezar todos os dias as frases que a medalha traz, que manifestam explicitamente uma adesão pessoal a cruz de Jesus e uma forte repulsa a tudo que vem do demônio.
Espiritualidade de São Bento
Esse Santo teve uma grande influência na vida da Igreja e do mundo. Sua espiritualidade monástica se alastrou por todo o mundo por sua conhecida capacidade de adaptação, sua flexibilidade. Foi em Montecasino onde São Bento escreveu a sua Regra monástica, texto no qual podemos encontrar o que o Santo buscou que os monges vivessem para conseguir alcançar a santidade.
O chamado feral da Regra de São Bento pode se resumir nas seguintes palavras: “Vamos instituir, então, uma escola de serviço divino” (Regra, prólogo). Com essa frase o santo convida seus monges ao aprendizado do caminho de seguimento do Senhor, que se realiza no combate espiritual por viver a obediência ao Plano de Deus. Esse chamado é difícil e ao mesmo tempo sereno, porque progressivamente se assumem exigências que não são fáceis ao começo, mas que pelo amor se fazem mais fáceis e são causa de grande alegria, possibilitando que se assumam novas responsabilidades. “Ao avançar na vida monástica e na fé, aumentando a capacidade de amar pela doçura de um amor inefável, a alma voa pelo caminho dos mandamentos de Deus” (Regra, Prólogo). Essa visão equilibrada é a chave para a ampla difusão do estilo monástico beneditino no ocidente.
O desafio de viver o trabalho cotidiano e as atividades apostólicas em uma constante atitude de oração não é novo, como poderia parecer pela dificuldade dos dias atuais. Já antigamente outros mestres espirituais procuraram solucionar esse problema, como por exemplo São Bento, em sua célebre Regra.
A oração e o trabalho são inseparáveis na vida do monge beneditino: A oração o acompanha em todo momento, tanto nos momentos fortes em que a comunidade se reúne para salmodiar o ofício, quanto nos momentos de meditação pessoal ou no meio do trabalho cotidiano, fazendo que ele mesmo seja uma oração. Esse desejo provém de uma antiga tradição do monacato cristão, que possuí raízes no século III, e que busca responder ao chamado do Evangelho de “orar em todo o tempo sem desfalecer” (Lc 18,1) e “orai sem cessar” (1Tes 5,17)
A respeito da oração comunitária, disse São Bento: “Cremos que Deus está presente em todo lugar e que seus olhos estão vigiando tanto os bons quanto os maus; mas devemos acreditar nisso especialmente e sem a menor dúvida quando estejamos no ofício divino... Salmodiemos de tal maneira que nosso pensamento concorde com o que diz nossa boca” (Regra, 19, 1-2.7). E aconselhando sobre a oração pessoal, ensina que “devemos apresentar nossa súplica ao Senhor, Deus de todos os seres, com verdadeira humildade e com o mais puro abandono. E pensemos que seremos escutados não porque falemos muito, mas pela pureza do nosso coração e pelas lágrimas da nossa contrição. Por isso a oração deve ser breve e pura, a não ser que se prolongue por uma especial graça de Deus (Regra 20, 2-5)
E se bem o monge se ocupa da oração, o trabalho realizado nesse espírito é também muito importante e não deve ser deixado de lado: “A ociosidade é inimigo da alma; por isso, os irmãos devem se ocupar com trabalhos manuais em alguns momentos e na leitura divina (meditação) em outros”. (Regra 47,1)
Existem muitos outros pontos da espiritualidade beneditina que poderíamos citar, como por exemplo: A vida em comunidade centrada na caridade, o silêncio de palavra e a escuta atenta, a importância da obediência, o amor à liturgia e a unidade do trabalho e da oração. Rezemos hoje de maneira especial pedindo a intercessão desse Santo para que possamos viver a nossa vida cristã de maneira coerente e alegre.
O chamado feral da Regra de São Bento pode se resumir nas seguintes palavras: “Vamos instituir, então, uma escola de serviço divino” (Regra, prólogo). Com essa frase o santo convida seus monges ao aprendizado do caminho de seguimento do Senhor, que se realiza no combate espiritual por viver a obediência ao Plano de Deus. Esse chamado é difícil e ao mesmo tempo sereno, porque progressivamente se assumem exigências que não são fáceis ao começo, mas que pelo amor se fazem mais fáceis e são causa de grande alegria, possibilitando que se assumam novas responsabilidades. “Ao avançar na vida monástica e na fé, aumentando a capacidade de amar pela doçura de um amor inefável, a alma voa pelo caminho dos mandamentos de Deus” (Regra, Prólogo). Essa visão equilibrada é a chave para a ampla difusão do estilo monástico beneditino no ocidente.
O desafio de viver o trabalho cotidiano e as atividades apostólicas em uma constante atitude de oração não é novo, como poderia parecer pela dificuldade dos dias atuais. Já antigamente outros mestres espirituais procuraram solucionar esse problema, como por exemplo São Bento, em sua célebre Regra.
A oração e o trabalho são inseparáveis na vida do monge beneditino: A oração o acompanha em todo momento, tanto nos momentos fortes em que a comunidade se reúne para salmodiar o ofício, quanto nos momentos de meditação pessoal ou no meio do trabalho cotidiano, fazendo que ele mesmo seja uma oração. Esse desejo provém de uma antiga tradição do monacato cristão, que possuí raízes no século III, e que busca responder ao chamado do Evangelho de “orar em todo o tempo sem desfalecer” (Lc 18,1) e “orai sem cessar” (1Tes 5,17)
A respeito da oração comunitária, disse São Bento: “Cremos que Deus está presente em todo lugar e que seus olhos estão vigiando tanto os bons quanto os maus; mas devemos acreditar nisso especialmente e sem a menor dúvida quando estejamos no ofício divino... Salmodiemos de tal maneira que nosso pensamento concorde com o que diz nossa boca” (Regra, 19, 1-2.7). E aconselhando sobre a oração pessoal, ensina que “devemos apresentar nossa súplica ao Senhor, Deus de todos os seres, com verdadeira humildade e com o mais puro abandono. E pensemos que seremos escutados não porque falemos muito, mas pela pureza do nosso coração e pelas lágrimas da nossa contrição. Por isso a oração deve ser breve e pura, a não ser que se prolongue por uma especial graça de Deus (Regra 20, 2-5)
E se bem o monge se ocupa da oração, o trabalho realizado nesse espírito é também muito importante e não deve ser deixado de lado: “A ociosidade é inimigo da alma; por isso, os irmãos devem se ocupar com trabalhos manuais em alguns momentos e na leitura divina (meditação) em outros”. (Regra 47,1)
Existem muitos outros pontos da espiritualidade beneditina que poderíamos citar, como por exemplo: A vida em comunidade centrada na caridade, o silêncio de palavra e a escuta atenta, a importância da obediência, o amor à liturgia e a unidade do trabalho e da oração. Rezemos hoje de maneira especial pedindo a intercessão desse Santo para que possamos viver a nossa vida cristã de maneira coerente e alegre.
Amém!
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