quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Sacerdote, o procurador da misericórdia de Deus

O sacerdote, no momento da confissão, é como um procurador

Quem nunca ouviu alguém dizer: “Eu não vou me confessar com um homem, um pecador. Jamais!”. Além dessas pessoas, existem aquelas que não se confessam por vergonha; outras, porque acham que não precisam se confessar. Enfim, os motivos são muitos, mas, de todos os motivos, o mais grave, ou talvez que faça parte de todos os outros, é a falta de conhecimento.

O que você acha de conhecer a real importância da confissão?
Todo ser humano tem necessidade de compartilhar com outro algo que está vivendo, sobretudo algo complicado, um erro, por exemplo. Já percebeu que, quando você faz alguma coisa errada, sempre procura alguém e lhe pede: “Não conte para ninguém”. Então, você fala tudo para essa pessoa. Não é verdade que, muitas vezes, depois de conversar, você se sente um pouco mais leve? É mais ou menos assim que acontece com a confissão, mas com algumas vantagens.

Não precisa pedir sigilo ao padre
A primeira vantagem da confissão é que você não precisa pedir sigilo ao padre, porque este não pode falar nada a ninguém, não importa o que aconteça. Segundo: quando você fala com uma pessoa qualquer, ainda continua com uma grande culpa pesando sobre você, mas quando você se confessa com o padre, na verdade, está se confessando com Jesus.

O sacerdote é como um procurador
O sacerdote, no momento da confissão, é como um procurador. Quando alguém está doente e não pode ir ao banco nem resolver situações jurídicas, este faz uma procuração e o procurador pode agir civilmente em nome do enfermo. Assim também é o sacerdote. Não importa se a pessoa que está com a procuração tem dinheiro no banco, o que importa mesmo é se quem fez a procuração tem dinheiro no banco; e para nós quem fez a procuração foi Jesus, e Este é riquíssimo em santidade e misericórdia. Portanto, pecado confessado, com arrependimento no coração, é pecado perdoado. Além do mais, o Senhor mesmo nos disse para procurarmos os padres e a Igreja, a fim de nos confessarmos (cf. Jo 20,23).

O sacerdote não tem poder por si mesmo
Como dizia o nosso saudoso padre Léo: “Quem se confessa é absolvido, e quem não se confessa é absorvido”. Não seja absorvido pelo mal, pelo passado, pelos pecados; não espere a santidade do padre para se confessar, pois, por mais santo que ele possa ser, nunca poderá ter o poder por ele mesmo para perdoar você. O sacerdote é constituído e querido por Jesus, é o “procurador”, aquele quem tem a procuração da Misericórdia de Deus. Procure o padre, não tenha vergonha ou medo, pois a confissão é o ato por meio do qual você se acusa, mas não é acusado; expõe-se, mas não é exposto; pelas palavras, condena, mas não é condenado. Entra como réu confesso e sai absolvido pelo procurador da misericórdia do Senhor.

Canção Nova

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