PADROEIRO

São Francisco de Paula, Rogai por nós!


Giacomo D’Alessio e Vienna de Fuscaldo formavam um humilde casal que vivia na cidade de Paula, na região da Calábria, sul da Itália. Devotos de São Francisco de Assis, pediram-lhe a graça de ter um filho, que foi alcançada em 27 de março de 1416, quando nasceu lhes um menino. Em cumprimento à promessa ao santo de Assis, o menino foi batizado com o nome de Francisco.

Aos 12 anos, o menino Francisco foi levado por seus pais ao Convento Franciscano de São Marcos Argentano, como forma de cumprir uma outra promessa que haviam feito a São Francisco de Assis por tê-lo curado de uma enfermidade quando era recém-nascido. Ali Francisco permaneceu por um ano, vestindo o hábito dos frades e acompanhando a vida e a espiritualidade deles. 

Depois de passar este ano no convento, Francisco retornou à sua casa. Pouco tempo depois, Francisco e seus pais fizeram uma peregrinação aos lugares santos de seu tempo: Roma, Assis, Loreto, Monte Luco e Montecassino. De volta à Paula, Francisco pediu a seus pais licença para se retirar buscando viver em solidão e em íntima união com Deus nas montanhas. 

Começa assim uma vida de austeridade, entregue totalmente à contemplação e à penitência. Logo aparecem seus primeiros seguidores: três jovens, que passaram a morar na pequena gruta onde Francisco vivia. Enriquecido por Deus pelo dom dos milagres, sua fama estendeu-se por toda a Itália, onde iam sendo fundados vários conventos. 

Em 1483, o Papa Sisto IV mandou-o ir à França para curar o Rei Luís XI que se encontrava gravemente enfermo. Francisco obedece e aos 67 anos deixa para sempre a Calábria e dirige-se à corte francesa.

Sem nunca ter abandonado seu estilo de vida penitente e sua contínua união com Deus, Francisco morreu aos 91 anos no dia 2 de abril, Sexta-Feira da Paixão, do ano de 1507. São Francisco de Paula foi declarado santo pelo Papa Leão X em 1º de maio de 1519. 


“Sempre brotavam de seus lábios palavras edificantes e consoladoras, de modo que todos os que dele se aproximavam sentiam-se tocados no coração pelas suas palavras, cheias de Espírito Santo”

Ilustração: Eugenio Tonon

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