segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Agir juntos e agir pelos outros, diz Papa Francisco

No último sábado, 12, a Sala Paulo VI hospedou um encontro festivo entre o Papa Francisco, funcionários, familiares e amigos do Banco de Crédito Cooperativo de Roma. O motivo da audiência é que “a Igreja conhece bem o valor das cooperativas, na raiz das quais estão sacerdotes, leigos engajados e comunidades animadas pelo espírito de solidariedade cristã”, como disse Francisco diante das 7 mil pessoas presentes.

Dirigindo-se aos participantes, o Papa pediu que continuem a ser um ‘motor’ no desenvolvimento das comunidades mais carentes, pensando principalmente nos jovens que estão sem trabalho.

Encorajou-os também a ser protagonistas na realização de novas propostas, a preocuparem-se sempre com a relação entre economia e justiça social, a facilitar a vida das famílias e a promover um uso social e solidário do dinheiro, “no estilo das verdadeiras cooperativas aonde o capital não comanda nos homens, mas os homens comandam no capital”.

Honestidade na globalização
Francisco acrescentou frisando que o fruto disto deve ser o crescimento da economia com honestidade, difundido e enraizando a honestidade em todo o ambiente. E enfim, é preciso participar ativamente da globalização, para que seja da solidariedade.

Com relação ao respeito das características específicas das cooperativas, o Papa lembrou que o desafio maior é crescer, favorecendo a participação dos sócios: “agir juntos e agir pelos outros”. Um banco cooperativo deve tentar humanizar a economia, ou seja, segundo Francisco, unir a eficiência com a solidariedade.

A subsidiariedade
Logo após, o Papa citou outra palavra importante na doutrina social: ‘subsidiariedade’, que quer dizer, unir as próprias forças para enfrentar os problemas com responsabilidade e ampliar os horizontes.

Ao concluir, Francisco incentivou o grupo a realizar iniciativas de cooperação, tornando-se um núcleo ao redor do qual construir uma grande rede para criar empresas que deem empregos, sustentem famílias, experimentem o microcrédito e outros modos de humanização da economia.

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