Papa comenta a perseguição sangrenta e aquela “educada”, que se disfarça de cultura para impor leis e normas que são contrárias a Deus
Na Missa desta terça-feira, 12, o Papa Francisco falou dos tipos de martírio existentes nos tempos atuais, inclusive da “perseguição educada” que muitos sofrem por causa da fé em Cristo, assim como aconteceu com Estêvão, o primeiro mártir. “A perseguição é o pão cotidiano da Igreja”, afirmou o Santo Padre.
Francisco falou de dois tipos de perseguição: aquelas sangrentas, com seres dilacerados por animais selvagens para a alegria do público ou que explodem por uma bomba na saída da Missa. E perseguições com “luvas brancas”, disfarçadas de cultura, que confinam num ângulo da sociedade, que fazem perder o trabalho por não se adequar a leis que vão contra Deus Criador.
Mártires de todos os dias
A narração do martírio de Estêvão, descrito no trecho dos Atos dos Apóstolos proposto pela liturgia, levou o Papa a considerações sobre uma realidade que há 2 mil anos existe dentro da história da fé cristã: a perseguição.
“A perseguição, eu diria, é o pão cotidiano da Igreja. Jesus o disse. Nós, quando fazemos um pouco de turismo por Roma e visitamos o Coliseu, pensamos que os mártires eram aqueles mortos com os leões. Mas os mártires não foram somente aqueles ali ou outros. São homens e mulheres de todos os dias: hoje, no dia de Páscoa, somente três semanas atrás… aqueles cristãos que festejavam a Páscoa no Paquistão foram martirizados justamente porque festejavam o Cristo Ressuscitado. E assim a história da Igreja vai avante com os seus mártires”.
“A perseguição, eu diria, é o pão cotidiano da Igreja. Jesus o disse. Nós, quando fazemos um pouco de turismo por Roma e visitamos o Coliseu, pensamos que os mártires eram aqueles mortos com os leões. Mas os mártires não foram somente aqueles ali ou outros. São homens e mulheres de todos os dias: hoje, no dia de Páscoa, somente três semanas atrás… aqueles cristãos que festejavam a Páscoa no Paquistão foram martirizados justamente porque festejavam o Cristo Ressuscitado. E assim a história da Igreja vai avante com os seus mártires”.
“Perseguições educadas”
O martírio de Estêvão provocou uma cruel perseguição anticristã em Jerusalém, análoga às que sofre hoje quem não é livre para professar a sua fé em Jesus. O Santo Padre atentou ainda para outra perseguição, da qual não se fala muito: a perseguição mascarada de cultura, de modernidade, de progresso.
“É uma perseguição – diria com um pouco de ironia – ‘educada’. É quando o homem não é perseguido por confessar o nome de Cristo, mas porque quer ter e manifestar os valores do Filho de Deus. É uma perseguição contra Deus Criador na pessoa de seus filhos! E assim, vemos todos os dias que as potências fazem leis que obrigam a seguir este caminho e a nação que não respeita estas leis modernas, cultas, ou que não quer tê-las em sua legislação, é acusada, perseguida educadamente. É a perseguição que tira do homem a liberdade, inclusive de objetar com a consciência!”.
“É uma perseguição – diria com um pouco de ironia – ‘educada’. É quando o homem não é perseguido por confessar o nome de Cristo, mas porque quer ter e manifestar os valores do Filho de Deus. É uma perseguição contra Deus Criador na pessoa de seus filhos! E assim, vemos todos os dias que as potências fazem leis que obrigam a seguir este caminho e a nação que não respeita estas leis modernas, cultas, ou que não quer tê-las em sua legislação, é acusada, perseguida educadamente. É a perseguição que tira do homem a liberdade, inclusive de objetar com a consciência!”.
A grande apostasia
Francisco explicou que essa é a perseguição do mundo que tira a liberdade, enquanto o que Deus quer é homens livres para dar testemunho Dele, de Jesus Cristo que salvou a humanidade. Ele acrescentou que o líder dessas perseguições é o “príncipe deste mundo”.
“O líder da perseguição ‘educada’, Jesus o nomeou: é o príncipe deste mundo. Quando as potências querem impor comportamentos e leis contra a dignidade do Filho de Deus, perseguem-no e vão contra o Deus Criador. É a grande apostasia. Assim, a vida dos cristãos vai avante, com estas duas perseguições. O Senhor nos prometeu que não se afastará de nós. ‘Estejam atentos, atenção!” Não caiam no espírito do mundo. Estejam atentos, mas prossigam, Eu estarei com vocês!’”.
“O líder da perseguição ‘educada’, Jesus o nomeou: é o príncipe deste mundo. Quando as potências querem impor comportamentos e leis contra a dignidade do Filho de Deus, perseguem-no e vão contra o Deus Criador. É a grande apostasia. Assim, a vida dos cristãos vai avante, com estas duas perseguições. O Senhor nos prometeu que não se afastará de nós. ‘Estejam atentos, atenção!” Não caiam no espírito do mundo. Estejam atentos, mas prossigam, Eu estarei com vocês!’”.
Canção Nova
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